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Vivian propõe a criação da Política Estadual de Diagnóstico e Tratamento da Escoliose

Doença diagnosticada em 6 milhões de brasileiros, segundo números recentemente divulgados pela Organização Mundial de Saúde – OMS, a escoliose pode passar a ter em Goiás uma política específica de diagnóstico e tratamento, com foco em crianças e adolescentes. Este é um projeto de lei apresentado pela deputada estadual, Vivian Naves (PP), na Assembleia Legislativa de Goiás – ALEGO.

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A proposta deve ganhar a pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, nas próximas sessões. A deputada afirma que já tem tratado da proposta junto dos colegas parlamentares e tem recebido apoio, de forma unânime, já que além de não trazer custo algum aos cofres públicos pode gerar economia, já que diminuirá a demanda de casos graves.

“A escoliose é uma doença grave, que gera deformidades sérias na coluna vertebral e em virtude das complicações que gera ao paciente tem trazido cada vez mais quadros cirúrgicos ao Sistema Único de Saúde – SUS, já que coloca até em risco o funcionamento de alguns órgãos. Todavia, com o tratamento precoce, a intervenção não invasiva já é suficiente em muitos os casos, poupando o paciente e os cofres públicos da cirurgia”, comentou Vivian.

No projeto, a deputada fez questão de ressaltar que não se se trata da construção de novas unidades, contratações de profissionais ou qualquer outra ação que gere impacto no orçamento. Isto porque, segundo argumenta a parlamentar, já existe uma rede efetiva e capaz de expandir o que já é feito apenas com um novo foco e plano de ação usando a estrutura do Governo do Estado.

“A informação salva e melhora a nossa vida. Neste caso, nosso objetivo é trazer o assunto à tona, já que a escoliose pode ser um problema conhecido na família dessa criança ou não. Sobretudo neste segundo cenário, estamos falando de algo totalmente novo para os pais e para o professor”, pontua Vivian.

No artigo 6º da lei, a parlamentar propõe a instituição em junho como o mês de combate à escoliose. “A ideia é intensificar campanhas educacionais sobre a doença e sua detecção precoce nas escolas, em outros espaços públicos e chamar atenção, de uma maneira geral, para essa patologia que os números nos mostram que tem crescido muito em importância em nossa sociedade. O simples fato do professor e o pai saberem como encaminhar e a quem encaminhar, vamos ter grandes resultados”, finalizou a deputada.

Mais sobre a doença

A escoliose pode ser congênita, ou seja, o indivíduo já nascer com ela, ou pode ser neuromuscular, sendo resultado de algum processo do corpo, como, por exemplo, um crescimento muito rápido e acelerado, ou ainda resultado da puberdade, eventual assimetria das pernas que é compensada pelo desvio na coluna ou outros fatores específicos.

Além de causar um transtorno estético, a escoliose pode trazer complicações para a saúde do indivíduo, como um excessivo desconforto muscular e, em boa parte das vezes, o comprometimento da função pulmonar.

Entre os sintomas mais comuns de escoliose, cita-se:
– ombros e quadris assimétricos, sendo que um lado é mais alto do que o outro;
– cintura e costelas que parecem ser desviadas para um dos lados do corpo;
– mamilos em alturas diferentes;
– é possível ver as escápulas de apenas um dos lados do corpo
– desconforto muscular.

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