- Mesmo com protetores solares e roupas de tecido UV capazes de proteger em até 98% a pele da irradiação solar, os índices de câncer de pele no Brasil ainda são altos. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), 30% de todos os tumores malignos correspondem ao diagnóstico. “Não há mais desculpas para continuarmos correndo o risco de se expor a esse tipo de malefício”, diz o dermatologista Joaquim Mesquita, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Os protetores solares hoje em dia são confiáveis e produzidos para as condições tropicais”, completa.
- No verão, quando as temperaturas alcançam níveis muito altos inclusive à sombra, os cuidados devem ser redobrados, frisa o médico. “Para o dia a dia, um protetor de fator 30 já resolve. Mas para quem vai se expor na praia, o ideal é escolher a partir do fator 50”, ensina o dermatologista.
- Crianças, mulheres e idosos, segundo Mesquita, podem apresentar pele mais sensível à radiação do que os homens. “No caso das crianças, especialmente, vale lembrar que a incidência de queimaduras na infância acaba favorecendo o desenvolvimento de câncer melanoma”, diz.
- Fora isso, o especialista confirma que é verdade que as peles mais escuras resistem melhor às queimaduras, mas isso não significa que estão livres de cuidados. “Queimar menos não significa não queimar. Então, todos devem usar filtro solar diariamente, reaplicando a cada duas ou três horas”, adverte Mesquita.