O produto utilizado durante um procedimento estético que levou mulher a ser internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), causou complicações em outra vítima que chegou a ter sete paradas cardíacas. A informação foi divulgada pela delegada Emília Gluck, responsável pelo caso.
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A investigação do caso começou após o procedimento estético no bumbum feito por Betânia Lima Guarda, de 29 anos. Ao decorrer da investigação, a Polícia Civil encontrou uma segunda vítima do produto em Aparecida de Goiânia, e na manhã desta quinta-feira (29), uma terceira vítima foi identificada.
Segundo a delegada, a nova vítima, também moradora de Aparecida de Goiânia, prestou depoimento por vídeo chamada por estar internada e que durante a internação teve 7 paradas cardíacas.
“O caso dessa terceira vítima foi um pouco mais grave, ela teve 7 paradas cardiorespiratórias, ficou internada na UTI, foi extubada mas segue internada”, disse a delegada.
A delegada ainda ressaltou a importância de outras possíveis vítimas procurarem a Polícia Civil para que possam identificar o máximo de vítimas possíveis para assim entender as complicações do produto.
O produto que foi usado durante um procedimento estético com Betânia Lima Guarda, de 29 anos, não tinha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo a própria agência.
O produto “Indumax Pressuriderm Harmony Filler-Ca Cosmobeauty” teve sua notificação como cosmético cancelada em 20 de junho do mesmo ano, ou seja, não podia ser comercializado nem usado.
Betânia recebeu alta médica da UTI na última quinta-feira (29). Ela segue internada em um hospital particular de Goiânia.
A clínica de estética onde Betânia fez o procedimento não tinha autorização da Vigilância Sanitária. A informação foi confirmada pela delegada Emília Podestà.
Segundo a delegada, a Vigilância Sanitária de Goiânia fez vistoria na clínica onde Betânia Lima Guarda aplicou um produto preenchedor no bumbum. A delegada afirma que o local não tinha alvará de funcionamento.
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou ao g1 que a vistoria foi feita na última quarta-feira (28) na clínica de estética e que o local não possui registro na Prefeitura de Goiânia.
Ao passar mal, o ex disse que a mulher foi levada pela esteticista ao Centro Integrado de Atenção Médico – Sanitário (Cais) do mesmo setor. Na unidade, um amigo foi chamado e a mulher foi encaminhada ao Hospital Premium, onde permanece internada.
Ao g1, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) defendeu que esses procedimentos sejam apenas médicos, pois são invasivos e as Sociedades de Especialidades (Dermatologia e Cirurgia Plástica) também defendem que sejam feitos com médicos.
Fonte g1
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