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Uma semana de terror e medo em uma Fortaleza refém das facções

Veículos em chamas em Fortaleza, durante o auge dos ataques. ALEX GOMES AP

Mesmo com a chegada de homens da Força Nacional, onda de atentados muda rotina no Ceará.Transporte escasso, falta de coleta de lixo e ataques a viadutos mantêm a população em pânico.

A série de ônibus incendiados deixou o sistema de transporte público de Fortaleza em colapso e quintuplicou o preço de uma corrida de Uber. As ruas foram tomadas pelo lixo, que deixou de ser recolhido após caminhões do sistema público sofrerem ataques. E comércios estão impedidos de abrir as portas, sob pena de retaliação. Há uma semana, atentados orquestrados por facções criminosas que pretendem evitar a transferência de seus líderes para presídios federais levaram o pânico para a capital e outras 46 cidades cearenses. São ataques cada vez mais ousados —os criminosos já explodiram, até agora, dois viadutos e uma ponte. E não cessaram nem com a chegada de 400 homens da Força Nacional de Segurança, uma tropa especial federal, o que expõe o desafio que a escalada das facções pelo Brasil impõe à política de segurança do país.

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