“Tome um chá de camomila”, diz Maduro após Lula manifestar preocupação

“Que tome um chá de camomila”. Foi com essa frase que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu a manifestação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse ter ficado “assustado” com as advertências do venezuelano sobre um “banho de sangue” se a oposição vencer as eleições presidenciais marcadas para domingo (28/7).  Sem citar o nome de Lula, Maduro reforçou o posicionamento. “Eu não disse mentiras. Apenas fiz uma reflexão. Quem se assustou que tome um chá de camomila”, declarou Maduro. “Na Venezuela vai triunfar a paz, o poder popular, a união cívico-militar-policial perfeita”.

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é image.jpeg

“Eu disse que se, negado e transmutado, a direita extremista (…) chegasse ao poder político na Venezuela haveria um banho de sangue. E não é que eu esteja inventando, é que já vivemos um banho de sangue.”, manifestou Maduro.

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é WhatsApp-Image-2021-06-11-at-07.31.07.jpeg

Em coletiva de imprensa na segunda-feira (23/7), Lula disse ter ficado assustado com a declaração de Maduro. “Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, disse Lula. Vale lembrar que o presidente brasileiro é um dos aliados mais importantes de Maduro.  “Eu prevejo para aqueles que se assustaram que na Venezuela vamos ter a maior vitória eleitoral da história”, insistiu o presidente venezuelano, que aspira a um terceiro mandato que o projetaria a 18 anos no poder.

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é 938795ef-54a9-4fa1-b1f7-3ee9cb2d1631.jpg

O diplomata Edmundo González Urrutia é o candidato da principal aliança opositora, que o respaldou devido à impossibilidade de apresentar a ex-deputada María Corina Machado, favorita nas pesquisas, mas impedida de exercer cargos públicos por uma sanção administrativa.

Com informações da Agence France-Presse.