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https://play.google.com/store/apps/details?id=com.shoutcast.stm.radioanapolisinformaoficial As temperaturas abaixo de zero agravam a situação dos sobreviventes e dificultam o trabalho desesperado das equipes de emergência na Turquia e Síria, onde o balanço do terremoto de segunda-feira superou 16 mil mortes. Os números mais recentes mostram 16.035 óbitos: 12.873 na Turquia e 3.162 na Síria. Mais de 72 horas após o terremoto, o período com mais possibilidades de encontrar sobreviventes, as autoridades temem um aumento dramático do número de vítimas fatais devido ao elevado número de pessoas que, calculam, continuam presas nos escombros.
Após o choque inicial, o descontentamento é cada vez maior entre a população com a resposta das autoridades ao terremoto que, segundo admitiu o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, teve “deficiências”.
Vários sobreviventes foram obrigados a procurar alimentos e refúgio por conta própria. Sem equipes de resgate em vários pontos, alguns observaram impotentes os pedidos de ajuda dos parentes bloqueados nos escombros até que suas vozes não fossem mais ouvidas.
— Meu sobrinho, minha cunhada e a irmã da minha cunhada estão nos escombros. Estão presos nas ruínas e não há sinais devida — afirmou Semire Coban, professora de uma creche na cidade turca de Hatay. — Não conseguimos chegar até eles. Tentamos falar com eles, mas não respondem.
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