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Suspeito de matar funcionárias em motel de Caiapônia morre em troca de tiros

(Foto: Divulgação/PC)

Ele resistiu à ordem de prisão e tentou fugir atirando por uma mata, segundo a PM. Vítimas tiveram os corpos jogados em uma cisterna; suspeito havia saído da prisão um dia antes do crime

suspeito de matar duas funcionárias de um motel em Caiapônia, a 335 quilômetros de Goiânia, foi morto durante uma troca de tiros com policiais militares na noite da última segunda-feira (14). De acordo com a Polícia Militar (PM), o autor do crime era procurado desde o dia 13/9, quando os corpos foram encontrados dentro de uma cisterna. Registros apontam que a corporação localizou o homem às margens da BR-158, entre Caiapônia e Piranhas, por volta das 19h30. Ainda conforme expõe o relato policial, o suspeito  reagiu com disparos à voz de prisão e tentou fuga para dentro de uma mata. A perseguição persistiu matagal adentro enquanto, segundo a PM, o homem continuava a disparar contra a equipe. Policiais revidaram e atingiram o suspeito, que não resistiu aos ferimentos. Em nota a corporação afirmou que os agentes não tinham sinal de celular e internet no local para acionar uma ambulância para socorrer o baleado. O transporte para o hospital se deu em uma viatura, mas o ferido já teria chegado sem vida à unidade de saúde. De acordo com o delegado Ronaldo Leite, o suspeito é Tony Henrique Peres, 21 anos, que havia deixado o presídio em 11 de setembro, um dia antes do crime, sob liberdade provisória. A ação que levou ao paradeiro do homem contou com a ajuda de produtores rurais, que cederam aviões agrícolas para as buscas. O suspeito usava as mesmas roupas que utilizou no dia do latrocínio: bermuda e blusão. Ele estava com duas armas de fogo, mas uma se perdeu na mata onde o confronto ocorreu e ainda não foi localizada.

Latrocínio

A morte das duas funcionárias no motel no último sábado (12) foi classificada como latrocínio, que é o roubo seguido morte. Câmeras de segurança registraram o momento em que Tony pega o dinheiro e o celular das vítimas antes de matá-las. Tony deixou um bilhete no local do crime citando uma suposta “vingança” pela morte de familiares. Contudo, a polícia acredita que o intuito do homem era despistar a investigação. O delegado revelou que, inicialmente, os policiais não encontraram vestígios de crime, já que o autor limpou o local. No entanto, os militares conseguiram achar manchas de sangue que os levaram até a cisterna onde estavam os corpos de Simone de Jesus Garcia, 53 anos, e Cleide Fernandes Cavalcante, 52. Antes de deixar o local do crime, Tony teria retirado o aparelho que armazenava as imagens das câmeras de segurança. Porém, os policiais civis localizaram o dispositivo. “Ele chegou a arrancar a DVR que armazena as imagens e jogou próximo ao motel. Mas localizaram o equipamento e as imagens foram analisadas”, detalha Leite.

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