- Quatro pessoas ficaram feridas durante o ataque, em Aparecida de Goiânia. Homem foi preso. Cerca de 120 pessoas estavam no local na hora do crime.
O homem suspeito de esfaquear fiéis em uma igreja durante uma reunião fez postagens na rede social anunciando que faria um “massacre” no local e ia “cortar as cabeças” das vítimas. Segundo a polícia, Uilker Alves, de 28 anos, entrou na igreja que fica no Setor Colina Azul, em Aparecida de Goiânia, na manhã deste domingo (2) e atingiu quatro pessoas usando duas facas de açougueiro.
O G1 não conseguiu identificar a defesa do suspeito até a publicação dessa reportagem.
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Nas publicações, feitas na sexta-feira (30), ele disse que chegou a dar o endereço dele para as pessoas responsáveis pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mas que ninguém foi visitá-lo. “Eu vou fazer o massacre com eles […] vou esperar todo mundo entrar, fechar a porta, começar a cortar as cabeças”, escreveu.
O crime aconteceu por volta das 10h30. Cerca de 120 estavam no local, começando a reunião religiosa. Quatro pessoas ficaram feridas. “As testemunhas relataram que ele meteu o pé na porta, entrou e falou: ‘Vai morrer todo mundo’. Em seguida, esfaqueou quem estava na frente”, contou o sargento da PM, Willian Moraes.
O suspeito foi contido pelos próprios fiéis, que o seguraram até a chegada da Polícia Militar. Ele foi preso em flagrante e levado para o 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. Ele foi autuado por tentativa de homicídio contra quatro pessoas.
Os feridos, que têm entre 31 e 42 anos, foram encaminhados para o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia. Um deles foi atendido e recebeu alta. Dois seguiam internados até as 15h e um deles foi transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia para passar por uma cirurgia.
Em nota, a assessoria de imprensa da igreja informou que “está dando apoio àqueles que estiveram presentes durante o incidente” e está orando por todos os envolvidos. O presidente da igreja disse que nenhum membro da congregação conhecia o agressor.
Fonte. G1 Goiás.