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Segurança de boate é preso suspeito de matar estudante com golpe de barra de ferro na cabeça

O segurança de uma boate José Henrique Ribeiro da Cunha, de 37 anos, foi preso nesta quinta-feira (22) suspeito de matar Marcos Antônio Santos Xavier, de 22, com um golpe de barra de ferro na cabeça, no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia. Após ser agredido, o estudante chegou a ficar 28 dias em coma, mas morreu devido à lesão, segundo a Polícia Civil.

Em nota, o advogado Paulo Fernando Chadú Ribeiro Borges, da defesa de José Henrique Ribeiro da Cunha, alega que o suspeito não quis matar Marcos Antônio e argumentou que, se ele quisesse, a vítima não teria sido levada ao hospital e que teria matado no local, sem chance de socorro. O crime aconteceu no dia 11 de maio deste ano. Conforme as investigações, o estudante teria tentado entrar na boate sem documento de identidade, mas foi barrado pelo segurança.

Depois disso, a vítima teria ficado em frente à boate, em via pública, momento em que o segurança mandou que ele saísse de lá. O estudante teria se recusado a sair, alegando que estava na rua. Nesse instante, o segurança teria ficado enfurecido com a desobediência e golpeou a vítima com uma barra de ferro na cabeça. O delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, afirmou que vítima chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas depois de ter ficado 28 dias em coma, morreu devido à lesão.

O proprietário da boate informou que apenas soube da agressão e morte após ser intimado pela polícia. Também disse que o segurança trabalhava como freelancer no estabelecimento e que já não atuava mais no local depois do crime. Depois de esclarecer os fatos, a PC representou pela decretação da prisão temporária do segurança, o que foi aceito pelo Poder Judiciário. Segundo o delegado, o suspeito é investigado pelo homicídio qualificado pelo motivo fútil e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.

A divulgação da imagem e da identificação do preso foi precedida nos termos da Lei nº. 13.869/2019, portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Geral, n.º 000010828006 e Despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela investigação, fundamentada na possibilidade de surgimento de testemunhas que auxiliem no esclarecimento do crime em tela bem como na possibilidade de surgirem outras vítimas de crimes praticados pelo preso.

Nota José Henrique Ribeiro da Cunha

A versão de José Henrique Ribeiro da Cunha sobre a morte de Marcos Antônio Santos Xavier é que ele não quis matá-lo; tanto que se quisesse, a vítima não teria sido levada ao hospital, onde ficou internado por 28 (vinte e oito) dias. Se quisesse matar, José Henrique afirma que teria matado no local, sem chance de socorro. Maiores detalhes serão apurados durante a instrução processual.

Fonte g1

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