O Rio de Janeiro registrou o primeiro caso de febre Oropouche, nesta quinta-feira (29/2). O paciente é um homem de 42 anos, morador do Humaitá, na Zona Sul da capital, que tem histórico de viagens para o Amazonas. O Norte do país registrou 1300 casos da doença em 2024.
O diagnóstico foi confirmado por meio de exame laboratorial feito pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a Secretaria de Saúde do RJ, o paciente não precisou de internação e apresentou boa evolução do quadro.
A febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão acontece por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. Nos estados da região amazônica, já foram registrados 1300 casos este ano. Em 2023, houve apenas 773 casos no país.
Os sintomas são parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.
Fonte Correio Braziliense
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