Preso PM suspeito de matar esposa na frente do filho de 3 anos em Goiás

Elina e Walter (Foto: Redes Sociais / Facebook)

Um policial militar foi preso, na manhã desta segunda-feira (19), suspeito de matar a esposa com tiro na cabeça, na frente do filho de três anos, em Montes Claros de Goiás, região Noroeste do Estado. Crime ocorreu por volta das 21h deste domingo (18). A vítima e o filho do casal haviam acabado de sair da igreja e jantavam com alguns amigos em um estabelecimento, quando o militar chegou. Cabo Walter José Gonçalves e a esposa, Elinda Varanda de Carvalho Sobrinho, estavam se divorciando, porém, o militar  não aceitava o fim do casamento.O policial chamou a mulher para conversar do lado de fora do local e, durante um acesso de fúria, disparou contra a vítima e fugiu. O filho do casal e os clientes do estabelecimento presenciaram toda a ação. A oficial de justiça, Elinda, chegou a ser levada a um hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Entretanto, não havia registros anteriores de ameaças ou agressões por parte do suspeito.Em entrevista concedida ao Mais Goiás, o responsável pelas investigações, delegado Ramon Queiroz, informou que Walter estava afastado da corporação há cerca de um ano por problemas psiquiátricos. Por este motivo, a arma de fogo da Polícia Militar (PM) havia sido recolhida pela corporação meses atrás. O armamento utilizado para o crime foi um revólver calibre 38, propriedade pessoal do militar. “A PM foi acionada e conseguiu encontrá-lo. Ele ameaçava cometer suicídio. Dizia que ia atirar contra si. Depois de seis horas de negociações, o militar se entregou”, declara.

Leia a nota enviada pela Polícia Militar:

“A Assessoria de Comunicação da Polícia Militar confirma o envolvimento de um policial militar no homicídio registrado no município de Montes Claros na noite do dia 18 de agosto. O militar suspeito de praticar o crime foi encaminhado para a delegacia da área para o registro da ocorrência e será posteriormente conduzido para o presídio militar em Goiânia. A Polícia Militar já instaurou procedimento na Corregedoria para apurar os fatos”.

Fonte Mais Goiás