A paciente que foi estuprada enquanto estava internada em um no Hospital Municipal de Rio Verde, no sudoeste do estado, contou à polícia que viu o crime acontecer. No entanto, a delegada Jaqueline.
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Camargo explicou que a mulher não conseguiu gritar por socorro por estar sedada no momento. Um enfermeiro de 32 anos foi preso suspeito do crime. O crime aconteceu em março do ano passado, segundo as investigações da Polícia Civil.
Por meio de nota, a defesa do enfermeiro disse que “demonstrará durante a fase processual a ausência de autoria delitiva, assim como buscará restabelecer a liberdade do investigado através dos meios recursais.”
De acordo com a delegada Jaqueline Sielskis, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), a vítima disse que estava internada na unidade após tentar tirar a própria vida. As investigações apontam que o homem, que na época era técnico em enfermagem, teria se aproveitado do momento em que a mulher estava sedada, a cobriu com um lençol e praticou o abuso sexual.
Após ter alta, a mulher procurou a delegacia e realizou o exame de corpo de delito, que comprovou o crime. Além disso, material genético masculino foi encontrado no corpo da paciente.
A delegada conta que foi feito confronto com o material genético de todos que cuidaram dela enquanto esteve internada na unidade hospitalar e chegou a conclusão que o material era do então técnico de enfermagem, que foi a pessoa que ficou mais tempo na companhia dela. Por causa disso, foi feita a solicitação da prisão dele, que foi expedida pela Justiça e cumprida em Santa Helena de Goiás, cidade que fica a 36 quilômetros de Rio Verde.
Homem nega estupro
Ainda de acordo com a delegada, o homem negou que tenha estuprado a mulher e alegou que a paciente já tinha ficado internada outras vezes na unidade hospitalar.
O suspeito foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Rio Verde. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Rio Verde disse que “repudia veementemente qualquer ato criminoso praticado eventualmente por qualquer servidor público municipal e se coloca à disposição das autoridades policiais para colaborar com as investigações. Informamos ainda que o investigado não é servidor efetivo e atuava como prestador autônomo que já foi descredenciado da saúde.”
Já o Coren afirmou que já abriu um Procedimento Ético Disciplinar para apurar o caso. Segundo o Conselho, o procedimento seguirá todo o processo ético, que prevê diversas penas, inclusive a cassação do registro profissional. Ainda de acordo com o Coren, o suspeito tem inscrição regular de Enfermeiro e Técnico em Enfermagem. (Veja nota na íntegra abaixo)
Nota do Coren na íntegra
“O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) informa que já iniciou as tratativas ao tomar ciência da Operação “APOLLON”, realizada pela Polícia Civil de Rio Verde, fato que ocorreu a prisão de um profissional de Enfermagem acusado de violação sexual de vulnerável.
O Coren-GO realizou abertura, por meio de ofício de um Procedimento Ético Disciplinar (PED) para apuração do caso e tomar as devidas providências com base na Resolução COFEN Nº 706/2022, que trata-se do Código de Processo Ético do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. O PED seguirá todo o rito processual presente no Processo Ético, que prevê diversas penas, inclusive cassação do registro profissional. Informa que o profissional possui inscrição regular de Enfermeiro e Técnico em Enfermagem.”
Fonte g1
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