O corpo do policial civil aposentado João do Rosário Leão, morto pelo ex-genro, é velado na manhã desta terça-feira (28), em Aparecida de Goiânia. O enterro ocorreu por volta das 11h no cemitério Jardim Esperança. O idoso morreu depois de ser atingido por tiros dentro da farmácia que era dono, no Setor Bueno, em Goiânia, na segunda-feira (27). A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), o corpo da vítima foi liberado para a família por volta das 22h de segunda-feira (27).
De acordo com a Polícia Militar (PM), Felipe Gabriel Jardim, ex-genro da vítima, teria disparado contra o policial aposentado após saber que havia sido denunciado à polícia por ameaças a sua ex-namorada, no final da semana passada.
O atirador, que fugiu em um carro branco, já foi soldado do Serviço de Interesse Militar Voluntario (Simve). Ele é procurado por policiais militares de vários batalhões da região metropolitana de Goiânia.
Em nota, a Polícia Civil lamentou a morte de João Rosário, especialmente porque ele era um agente civil aposentado. Com relação às investigações, a corporação informou que “a Delegacia de Investigação de Homicídios trabalha na elucidação do crime. Já há inquérito instaurado, os policiais civis estão em campo, a autoria foi identificada e as buscas estão sendo efetuadas para localizar o autor do fato”.
Filha do idoso morto conta que vivia relação abusiva: ‘monstro’
Kennia Yanka, filha do idoso e ex-namorada do suspeito, detalha que viveu um namoro de 1 ano com Felipe Gabriel. Inicialmente, o homem se apresentava como ‘uma pessoa maravilhosa’ e do bem. Sendo assim, nunca passou pela cabeça de ninguém que ele pudesse cometer tal crime contra a família.
ameaçava e agredia. “No início se mostrou uma pessoa maravilhosa, mas depois foi se mostrando um monstro, abusivo. Ele me batia, colocava arma na minha cabeça e ameaçava, que se eu largasse ele iria matar toda minha família”, diz a mulher.
Pai tentou intervir
No final de semana passado, João do Rosário denunciou o genro à polícia por ameaçar sua filha. Essa denúncia teria causado a ira do suspeito, que o matou.
Na denúncia feita por João do Rosário, ele conta que esteve em uma festa junina acompanhado da filha e do genro. O genro estava na rua, embriagado, efetuando disparos de arma de fogo. João e a filha o levaram para casa e ele ouviu uma discussão entre o casal.
A briga seria porque a filha de João do Rosário estaria impedindo o homem de sair de casa embriagado. O genro, teria ficado ainda mais nervoso e atirou novamente pra cima, desta vez dentro da casa. Depois, ameaçou matar pai e filha. Sendo assim, João do Rosário informou à polícia que a filha vinha sofrendo diversas ameaças.
Fonte Mais Goiás
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