A 1° Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, após audiência na última terça-feira (24), decidiu que os policiais acusados de matar um refém durante abordagem
após um assalto em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, vão continuar presos até o julgamento.
A sessão foi uma tentativa dos advogados de defesa, para evitar o júri popular que já havia sido determinada em primeira instância no ano passado, na 2° Vara de Senador Canedo.
“Há um habeas corpus no STJ [Superior Tribunal de Justiça] que deverá ser julgado em breve. Apenas com o fim de fazer que eles aguardem o julgamento em liberdade, o que eu acho extremamente justo”, disse o advogado dos policiais, Ricardo Naves.
Entenda o caso
O soldado Paulo Márcio Tavares e do sargento Gilmar Alves do Santos são apontados como os responsáveis pela ação que resultou na morte do refém, o auxiliar de produção Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos, e do adolescente Marco Antônio Pereira de Brito, apontado como assaltante.
Os PMs são acusados, além do homicídio, de tentar fraudar a cena do crime para forjar uma troca de tiros. O caso aconteceu em novembro de 2017.
Por: Janayna Carvalho