A Polícia Civil realizou na manhã de quarta-feira (24) a segunda fase da Operação Otium, que apura um suposto esquema de venda de vagas para cirurgias na rede pública, em Goiás. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão relacionados a servidores públicos, que conforme a investigação, também atuariam no crime. Ninguém foi preso. O caso começou a ser investigado no ano passado, após denúncia do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idetech), Organização Social (OS) que presta serviço para o Hospital Geral de Goiânia (HGG), local onde teria ocorrido a maioria das fraudes. Eram cobrados até R$ 2 mil para poder “furar a fila”. Na ocasião, um funcionário público foi detido. Durante as buscas, foram apreendidos celulares, documentos, receituários e atestados médicos. Além disso, na casa de um dos alvos, foram encontrados ainda vários materiais hospitalares, como frascos de soro fisiológico e mantas térmicas para recém-nascidos. Os alvos são os seguintes: Um homem que trabalha no Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof) Um homem que trabalha no posto de saúde no Setor Condomínio das Esmeraldas Uma mulher que trabalha no Cais do Setor Chácara do Governador Duas irmãs – uma atual e outra ex-funcionária – do Idetech. “A própria Secretaria Municipal de Saúde já abriu quatro processos de sindicância e um servidor já foi afastado. A SMS registrou inclusive boletim de ocorrência na Polícia Civil. Em relação à nova etapa da Operação da Polícia Civil , a SMS ainda não recebeu a denúncia sobre o funcionário do Crof. Assim que tiver acesso tomará as devidas providências. A SMS reafirma que apoia e contribui com a investigação da Polícia Civil”, declarou. Fonte: G1