Polícia fecha fábrica clandestina que fazia linguiça com carne de cães e gatos,

Cachorros e gatos eram abatidos e a carne deles usada para a fabricação de linguiça, vendida a consumidores, sem que lhes fosse informada os ingredientes (Foto: Reprodução)

Cachorros e gatos eram abatidos e a carne usada para a fabricação de linguiça, vendida a consumidores sem que lhes fosse informada os ingredientes.

A polícia descobriu no Espírito Santo uma casa em que cachorros gatos eram abatidos e a carne deles usada para a fabricação de linguiça, que posteriormente era vendida a consumidores, sem que lhes fosse informada o ingrediente verdadeiro dos embutidos. O flagrante ocorreu na última sexta-feira (18) na cidade de Guarapari. Segundo a Polícia Civil, cerca de 50 cachorros, dez gatos e até um papagaio, em condições de maus-tratos, eram mantidos dentro da casa, onde um idoso de 66 anos, a mulher dele, 62, e a filha, 27, residem. Durante 15 dias policiais investigaram o local, após receberem uma denúncia anônima. “Durante o cumprimento das diligências, encontramos a residência dos suspeitos em estado totalmente insalubre, com fezes e urinas no chão”, afirmou na ocasião do flagrante o delegado Marcelo Santiago. Ele acrescentou que todos animais foram resgatados. O local para onde eles foram encaminhados não foi informado. Santiago acrescentou que o trio de presos abatia os animais e comercializava a carne deles. Na residência não foi encontrado nenhum recipiente com água ou alimento para os bichos que, ainda segundo a polícia, eram pegos nas ruas pelos acusados. “Todos os animais estavam desnutridos e, inclusive, restos mortais de cachorros foram encontrados dentro da residência”, disse ainda o delegado. O trio foi preso por crime de maus-tratos aos animais, crime de manter um animal silvestre em casa sem autorização, por conta do papagaio, e crime contra relação de consumo, devido à venda de mercadoria inapropriada. As investigações continuam para identificar pessoas que compraram as linguiças feitas com a carne de cães e gatos, além de eventuais cúmplices do comércio ilegal. As duas mulheres presas foram encaminhadas ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Vila Velha e o homem para o CDP de Guarapari.

Fonte: Mais goiás