O policial militar Caio César de Souza Dias, de 35 anos, preso suspeito de balear pai e filho em um bar de Goiânia, trabalha como motorista do Governo de Goiás, presta serviços para a Governadoria, no Gabinete Militar, e é motorista da primeira-dama Gracinha Caiado, conforme apurou a TV Anhanguera.
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Por ligação, o advogado George Hidasi, da defesa do policial, alegou que o PM agiu em legítima defesa porque teria sido agredido.
O g1 questionou o que a Secretaria de Comunicação do Governo de Goiás tem a dizer sobre as atribuições do cargo de Caio César, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O contato foi feito por e-mail às 7h47 nesta terça-feira (2).
Um empresário de 42 anos, que preferiu não se identificar, e o filho, de 16, são as vítimas baleadas em um bar de Goiânia. Caio foi preso e, segundo o empresário, a confusão começou por causa de um comentário que ele fez com a esposa pela lotação do estabelecimento.
“O garçom arrastou a mesa [mais de uma vez, por conta da lotação], mas para mim era normal, eu comentei com a minha esposa: ‘Pô, daqui a pouco nós estamos sentados um no colo do outro’. Quando eu falei isso, o cara virou para mim, porque ele tava bem próximo, e falou: ‘O que você falou aí?’. Levantou, já ‘sentou o dedo’ [no gatilho] e atirou”, relembrou.
A confusão aconteceu no bar Velho Texas, na madrugada do último domingo (30) O empresário contou que o primeiro tiro acertou no peito dele. Assustado, o filho levantou e o PM atirou nas costas do adolescente, segundo o pai. Ainda revoltado com a situação, o empresário disse que o PM só não atirou mais vezes porque foi contido por amigos.
“Os amigos dele foram segurá-lo e ele dizia ‘Me solta, me solta, porque eu sou policial, pra mim não vai dar nada’”, contou o empresário.
O boletim de ocorrência também afirma que, quando a polícia chegou ao local, a arma utilizada no crime estava com um dos seguranças do bar. O funcionário foi quem entregou a pistola para a equipe policial.
A polícia conduziu o suspeito para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização de um exame de corpo delito. O resultado mostrou que o militar, de fato, apresentava escoriações e hematomas. Na sequência, ele foi levado para a Central de Flagrantes.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou socorro às vítimas. Pai e filho foram encaminhados ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e receberam alta. Segundo o empresário, a bala ficou alojada no corpo do adolescente, porque a equipe médica avaliou que era mais prudente não retirá-la.
Segundo a Polícia Militar (PM), o sargento admitiu ter efetuado os disparos e alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que as duas vítimas teriam lhe agredido.
A PM informou ainda que o caso aconteceu enquanto o militar estava de folga, mas que “já iniciou os procedimentos para análise de sua conduta”. A corporação enfatizou “que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e está à disposição da justiça”.
Fonte g1
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