Em uma somatória de forças entre Executivo, Legislativo, Ministério Público, Judiciário, Defensoria Públicas e diversas outras entidades, foi lançado, nesta quinta-feira (22), no auditório da Assembleia Legislativa de Goiás – ALEGO o Plano de Enfrentamento a Violência contra Crianças e Adolescentes. Presidente da Comissão de Assistência Social da ALEGO, a deputada estadual, Vivian Naves (PP), explicou que vai acompanhar de perto as ações detalhadas no plano. Para ela, é fundamental que as metas estabelecidas sejam entendidas como uma prioridade e sustenta que é preciso que toda engrenagem funcione.
“É uma luta ampla, envolve muitas mãos e repartições de poder, bem como ações de voluntários, assistência social, saúde, educação, o próprio Judiciário, enfim, todos precisam entender que esse circuito de proteção só vai funcionar se cada um fizer sua parte com muita entrega. Do que nos cabe, não economizaremos esforços”, garantiu.
Quem efetivamente apresentou o plano de trabalho foi o coordenador do Fórum Goiano de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Joseleno Vieira dos Santos. “Eu gostei, creio que são ações muito práticas, delimitadas na rotina de trabalho do Poder Público e dos demais órgãos envolvidos. Todo esforço vale a pena para garantir essa proteção”, reiterou Vivian.
A solenidade ainda contou com apresentações da Oficina de Produção e Expressão Musicial do Centro de Atendimento Socioeducativo de Goiânia e do Grupo Ciranda da Arte. No debate, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo de Goiás, do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Juizado da Infância e Juventude de Goiás, da Promotoria do mesmo setor e da Defensoria Pública, em assuntos especializados a este público, deram sua contribuição técnica.
“Mesmo com todos os esforços feitos pelas equipes multidisciplinares que atuam na prevenção e identificação destes abusos, tivemos em Goiás, em 2023, um número absurdo de 20 crianças e adolescentes estuprados por mês, em média. Isso fora a subnotificação. A situação torna-se extremamente complexa quando observamos que parentes e amigos da família são os principais autores destes crimes. Ou seja, o desafio é imenso e precisamos nos fortificar e inovar nesta batalha”, comentou a deputada.
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