A Polícia Civil suspeita que as pedras de vesícula de boi avaliadas em cerca de R$ 1 milhão apreendidas em Aragarças, no oeste goiano, seriam contrabandeadas para o mercado asiático. Isso porque, elas são conhecidas como ‘pedras de fel’ e usadas na medicina tradicional chinesa para a produção de medicamentos. “Esse material seria entregue a uma chinesa na cidade de Anápolis. De lá, seguiria destino ao mercado asiático, onde esse material é utilizado no tratamento de saúde. Por esse motivo, a gente acredita que poderia estar acontecendo aí o contrabando”, explicou o delegado Fábio Marques.
Foram quase 300 gramas apreendidas na quarta-feira (16), após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima e as pedras serem encontradas escondidas em embalagens no caminhão de uma transportadora. De acordo com o delegado, o caminhoneiro que estava com a carga acabou preso por não ter apresentado qualquer documentação fiscal obrigatória do produto. Mas pouco tempo depois foi liberado, quando uma pessoa foi até a delegacia se apresentando como o destinatário das pedras (ou seja, quem iria recebê-las).
“Por ser funcionário da transportadora, entendemos que o motorista seria mais uma testemunha que propriamente o atravessador”, explicou o delegado.
Com isso, o caminhoneiro passou a ser considerado testemunha do caso. Segundo o delegado, foi ele quem contou que as pedras vinham do estado de Rondônia e iam para a uma mulher de origem chinesa, que mora na cidade de Anápolis, a 55km de Goiânia. O suposto destinatário não foi preso, pois não estava em situação de flagrante. Ele chegou a apresentar uma declaração de objeto para tentar retirar a carga apreendida, mas segundo o delegado, esse documento não era idôneo para a liberação. Ainda assim, a transportadora, que não teve o nome divulgado, foi multada em aproximadamente R$ 13 mil, segundo a Polícia Civil. As pedras continuam apreendidas e serão submetidas a uma perícia, que deverá precisar o valor correto que elas estão estimadas e a qualidade do material biológico.
“Vamos tentar compreender a origem desse produto, porque pela quantidade, a gente sabe que não é tão simples consegui-lo, muitos animais precisam ser abatidos para ter aquela quantidade. Os animais são abatidos cada vez mais jovens para atender o mercado de consumo de carne e esse tipo de objeto é localizado nos animais mais velhos”, explicou o delegado. A partir da identificação da origem das pedras, a polícia diz que vai conseguir entender se elas foram originadas de furtos, abate clandestino ou de abate doméstico.
Fonte g1
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