Pai de meninas mortas pela mãe questiona pedido de absolvição do MP: ‘Um absurdo’

O pai das pequenas Maria Alice, de 6 anos, e Lavínia, de 10, que foram mortas pela mãe em Edéia, no sul de Goiás, não concorda com o pedido de absolvição de Izadora Alves de Faria, de 30 anos. Em entrevista ao g1, Hneemias Souza Barbosa chamou o pedido de absurdo.

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“Tenho ódio de lembrar. É um absurdo. Não sei expressar o tamanho da injustiça que eu sinto”, afirmou o pai das vítimas.

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) afirma que o pedido de absolvição está de acordo com as normas técnicas e jurídicas e respeita os devidos processos penal e constitucional. Também solicitou uma nota da Defensoria Pública de Goiás (DPE GO), que defende Izadora, e aguarda retorno.

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A mãe confessou à polícia que envenenou, afogou e depois deu facadas nas duas filhas. A pedido da Justiça, Izadora fez um exame de insanidade mental, que verificou que ela tem transtorno psicótico e não era capaz de entender que seus atos eram errados, porém Hneemias discorda.

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“Se ela teve algum surto, foi depois e não durante. Tudo o que ela fez foi planejado”, disse o pai.

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Segundo Hneemias, Izadora comprou a faca usada no crime 17 dias antes e escondeu. Também revelou que ela passou em um exame psicológico para comprar uma arma e foi reprovada no teste de manuseio e. Além disso, desse que a forma que ela deixou o corpo das filhas mostra que foi planejado.

“Ela estendeu o corpo das minhas filhas na garagem para que quando eu entrasse, fosse a primeira coisa que eu visse”, relatou.

O pai disse que os corpos não estavam em qualquer lugar e detalha que, após cometer o crime, Izadora ainda se arrumou para sair. “Quem surta fica no lugar ou sai correndo, ela se arrumou para sair, pois estava com roupas de dormir. Em surto, mas parou para pensar em se arrumar?”, questionou.

Hneemias disse que pediu para Justiça realizar um novo exame de insanidade mental, mas não foi atendido. “É uma falta de comprometimento. A defesa apresentou o exame, eles aceitaram e deixaram quieto”, reclamou. Com o pedido de absolvição, o pai disse se sentir injustiçado.

“Me sinto incompleto, com saudades das minhas meninas e imaginando como elas estariam hoje”, finaliza.

Crime

O crime aconteceu em setembro do ano passado. De acordo com o delegado Daniel Gustavo, Izadora fugiu de casa após matar as filhas, Maria Alice, de 6 anos, e Lavínia, de 10. A polícia foi acionada após o pai chegar ao local e encontrar as crianças mortas.

À Polícia Civil, o pai disse que encontrou as meninas mortas em um colchão, na garagem de casa, no Setor Samambaia. O crime chocou moradores de Edéia e, inclusive, os policiais que trabalharam no caso.

A mulher foi encontrada horas após o crime com a ajuda de cães farejadores em um matagal próximo à casa. Ela estava com sinais de tentativa de suicídio e, por isso, chegou a ser internada.

Izadora confessou aos policiais militares que matou as duas filhas. De acordo com Daniel, a mulher disse que envenenou, afogou e depois deu facadas nas filhas.

“No local do crime havia elementos que levavam a crer que ela agiu dessa forma. Havia um frasco de veneno para rato aberto e outro fechado, uma caixa d’água cheia com uma extensão [elétrica] ligada dentro, como se pretendesse eletrocutar”, descreveu o delegado.

O delegado disse que, em depoimento, Izadora deu detalhes de como cometeu o crime e em nenhum momento chorou ou demonstrou arrependimento.

“Na cabeça dela, ela tinha feito um bem para as crianças. Ela acha que livrou as meninas de viver uma vida que ela viveu”, disse o delegado.

Aos policiais militares, o pai das meninas contou que na noite anterior ao crime, ele e Izadora teriam brigado e ela ameaçou tirar a própria vida e matar as filhas.

“O pai falou que o relacionamento dos dois estava conturbado e ela precisava fazer tratamento psiquiátrico porque não estava bem”, contou o delegado.

Fonte g1

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