Mulher suspeita de envenenar enteado culpou filho pelo crime, diz polícia

Após ser presa por suspeita de intoxicar o enteado, Bruno Cabral, 16, com chumbinho, no Rio, a madrasta do rapaz, Cintia Mariano Dias Cabral, chegou a citar o filho biológico como responsável pelo envenenamento dele e também da irmã, Fernanda, 22, que faleceu em março, segundo a Polícia Civil.

Ela ficou 13 dias internada com os mesmos sintomas apresentados por Bruno. Logo no começo das investigações, Lucas Mariano Rodrigues contou à polícia que a mãe havia confessado o crime, que ocorreu em Padre Miguel, na zona oeste do Rio. De acordo com a polícia, a informação foi importante para solicitar o pedido de prisão temporária de Cintia. Ele também teria revelado que a mãe chegou a dar querosene para outro enteado, em 2002 — à época, a criança tinha 6 anos de idade.

Ele disse que foi pego de surpresa com a informação que recebeu ainda no começo das investigações de que a mãe chegou a citá-lo como responsável pelo envenenamento. Sim, eu entreguei minha mãe.

Sim, ela me confessou. Contei tudo na delegacia. Botei a cara, me expus, e fiz o que tinha que ser feito. Mas em nenhum momento, até então, eu soltei a mão dela. Eu tava lá (…) Ela, no desespero, estava tentando incriminar um filho, que estava o tempo todo ali.”

O rapaz ainda afirma que espera que sua mãe “pague por tudo que fez” e que “a justiça seja feita”. “Ela me fez carregar o caixão de uma menina, uma irmã, que ela matou. Eu vou carregar isto para o resto da minha vida.

*Com Informações do UOL

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