Morador de rua esquartejado no DF foi morto ao fazer proposta sexual para um dos autores

A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (11/4), o inquérito que investigou a morte do morador de rua Sidnei Martins de Oliveira, 56 anos, assassinado com 39 facadas e esquartejado no Riacho Fundo 1. A polícia elucidou a motivação do crime. Segundo os investigadores da 29ª Delegacia de Polícia, antes da execução, um dos autores, Augusto César Nunes Romano, 23, e a vítima protagonizaram uma discussão dentro do apartamento, depois que Sidnei teria convidado Augusto para fazer sexo oral no quarto.

O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira passada (4/4), na QN 7. Câmeras de segurança do prédio e da rua mostraram Augusto, o segundo autor, Gerson de Sousa Basílio, 52, e a vítima entrando no prédio. O apartamento era onde Augusto morava com o amigo. Segundo o delegado-chefe da 29ª DP, Johnson Kenedy, Augusto não conhecia nem a vítima e nem Gerson. Os três começaram a beber perto do Riacho Mall. No local, foram até o apartamento de Augusto.

Por volta de 3h40, os três foram ao apartamento. “No imóvel, o Augusto relatou que a vítima deu uma ordem para ele ir para o quarto e disse que ele deveria ‘pagar um babão’, no caso, sexo oral. O autor disse que, naquele momento, ficou desnorteado e partiu para cima de Sidnei com agressão”, detalhou o delegado.

Gerson teria sido o responsável por pegar uma tesoura e desferir golpes contra a vítima. “O Gerson teria se aproveitado disso para se vingar de Sidnei. O autor alegava que Sidnei havia tido um caso com a ex-mulher dele e, por isso, participou do crime.” Em novo depoimento à polícia, após matar o morador de rua, Gerson e Augusto discutiram sobre o que fariam com o corpo e decidiram que Augusto seria o encarregado pelo transporte. O delegado explica que os criminosos viram que não tinha condições de carregar o corpo inteiro e, por isso, partiram ao meio. “O Gerson alegou ao Augusto que, por ter antecedentes, não poderia ficar encarregado de descartar o corpo. Então, Augusto faz o serviço”, detalhou o investigador.

As caixas onde posteriormente os autores colocariam os membros de Sidnei foram encontradas dentro do próprio apartamento. Pelas imagens, é Augusto quem desce com os objetos nas mãos, às 12h40, em plena luz do dia e em meio aos comércios abertos. Até então, tudo passava despercebido perante os olhos dos populares. Moradores do próprio edifício negaram ter escutado qualquer barulho estranho, de gritos ou pedidos por socorro.

Pouco menos de oito horas depois, a polícia identificou os dois suspeitos. Augusto, sem passagens policiais, estava escondido na casa de uma ex-namorada, no Recanto das Emas. Gerson, com antecedentes por dois homicídios e mais de três por violência doméstica, foi preso na própria residência, no Riacho Fundo 1.

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