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Mãe sabia que bebê era torturado antes de ser assassinado por padrasto

(Foto: Reprodução / TV Anhanguera)

O padrasto apontado como principal suspeito de espancar o enteado de 1 ano e 8 anos até a morte foi indiciado pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (9), pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, fraude processual e tortura, em Rio Verde, no sudoeste goiano. O homem admitiu as agressões e revelou à polícia que bateu no bebê, porque ele chorava e chamava pela mãe, que não estava em casa. A mãe do bebê foi indiciada por omissão de atos de tortura, mas o inquérito dela ainda corre em separado e será concluído em breve, segundo a polícia. A mulher foi presa em flagrante junto com o companheiro, mas recebeu alvará de soltura pela Justiça na terça-feira (8), para amamentar uma filha de sete meses. Ela deverá usar tornozeleira eletrônica até a conclusão da investigação. O crime aconteceu na noite de 31 de agosto. Segundo a Polícia Civil, o homem continua preso.

O padrasto fez uma faxina geral na residência após a morte da criança na tentativa de modificar a cena do crime e validar a versão apresentada na delegacia de que houve um acidente doméstico, conforme relato do delegado encarregado do caso, Danilo Fabiano.

Exames realizados pela Polícia Técnico-Científica no corpo do bebê detectaram ferimentos em órgãos internos e externos, mas o laudo concluiu que uma lesão no fígado foi responsável pela hemorragia que provocou a morte.

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