Luiz Cláudio Dias, 59 anos, paciente em tratamento de diálise, havia sido transferido de Piracanjuba três dias antes e estava internado na UTI do Hospital Municipal de Morrinhos quando sofreu um surto. Durante o episódio, ele fugiu para o banheiro, quebrou um vidro e, armado com um caco, fez uma técnica de enfermagem refém. Equipes médicas e da Polícia Militar foram acionadas e tentaram negociar com Luiz Cláudio. Após cerca de 20 minutos, a técnica conseguiu se soltar, mas o paciente avançou em sua direção. Um policial militar efetuou um disparo, atingindo a lombar do homem.
Apesar de receber atendimento de emergência, Luiz Cláudio não resistiu aos ferimentos e morreu. A técnica de enfermagem foi medicada e liberada. Familiares do paciente afirmam que ele não tinha histórico de problemas psiquiátricos e pretendem entrar com uma ação judicial para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.
A Polícia Militar justificou o uso da força letal alegando que seguiu os protocolos e que o disparo visava proteger a vida da refém. A Polícia Civil investiga o caso.
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