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“Há muito a investigar”, dizem advogados de família assassinada por Lázaro

Carro do Instituto Médico Legal deixa Águas Lindas (GO) com o corpo de Lázaro - (crédito: Ed Alves/CB/DA Press)

Os advogados da família Vidal, morta em 9 de junho pelo suspeito Lázaro Barbosa Sousa, 32 anos, acreditam que outras pessoas possam estar envolvidas na morte dos empresários Cláudio Vidal, 48, e Cleonice Marques, 43, e dos dois filhos do casal, Gustavo Marques, 21, e Carlos Eduardo Marques, 15. Os defensores Fábio Alves, Marco Antônio e Luiz Sales, afirmam que, após o desfecho do caso, os parentes se sentem mais aliviados.

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Os advogados, que acompanham o caso desde 9 de junho — dia em que aconteceu a chacina no DF —, não descarta que o criminoso tenha recebido ajuda nos assassinato da família Vidal. “Toda morte não deve ser comemorada, mas isso traz paz não só para os familiares, como também para a população. Mas, agora, estamos na ponta do iceberg, pois há muito o que ser investigado”, destacou Fábio.

Segundo os advogados, não há possibilidade de Lázaro ter se escondido por 20 dias da polícia sem a ajuda de outros comparsas, além do fazendeiro Elmi Caetano, 74, preso na quinta-feira (24/6), por suspeita de auxiliar o criminoso na fuga e portar armas. “Não descartamos a hipótese de que outras duas, três ou quatro pessoas participaram do assassinato da família Vidal. Estamos tratando como uma organização criminosa”, frisou Luiz Sales.

Confronto e morte


Imagens do circuito interno de segurança de uma casa captaram Lázaro Barbosa por volta das 20h desse domingo (27/6). Na filmagem, ele sai de uma mata e caminha pela rua, em direção à casa da ex-mulher e da ex-sogra, em Águas Lindas de Goiás.

Policiais receberam uma denúncia anônima e se deslocaram às pressas para a região. Durante a madrugada, agentes da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) teriam visto o suspeito, que os ameaçou dizendo: “Se entrar, vou meter tiro no rosto”. Em seguida, ele fugiu para a área de mata, mas foi capturado por volta das 9h dessa segunda-feira (28/6).

Segundo informou o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, Lázaro estava com duas armas, uma pistola e um revólver e teria descarregado as munições contra os policiais, que revidaram. O homem foi alvejado com mais de 30 tiros e morreu antes de chegar no Hospital Bom Jesus.

Fonte Correio Braziliense

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