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Grávida denuncia convento por cárcere privado, em Anápolis

(Foto Divulgação).

A Polícia Civil de Anápolis iniciou investigações nesta quarta-feira, (20), para esclarecer uma denúncia de maus-tratos e cárcere privado feita por uma gestante de 21 anos. Segundo a policia, a grávida estava em um convento, conhecido como Casa de Apoio a Gestantes. A casa é mantida pelo Pró Vida e coordenada pela Irmãs Pequenas Missionárias.

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Ainda de acordo com a polícia, a mulher alega ter sofrido maus tratos durante o período que estava no lugar e procurou ajuda dos moradores próximo ao local.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cinthya Alves, os fatos estão em apuração. “ A mãe está amparada e assistida pela assistência social”, pontuou a delegada que, até o fechamento desta matéria, não quis dar mais detalhes.

Mensagem aos Religiosos

Após as acusações, a Casa da Gestante, através de seu assistente espiritual, Padre Luiz Carlos Lodi, mandou uma mensagem aos religiosos que acompanham o trabalho do Pró Vida, em Anápolis. No comunicado o Padre conta que a jovem, chamada Cassandra, grávida de 30 semanas, do Mato Grosso, pediu ajuda e foi acolhida.

Segundo o assistente, a mulher não tinha realizado nenhum tipo de exame pré-natal e foi levada até ao hospital Santa Casa de Misericórdia para realizá-los. Na mensagem enviada aos apoiadores, o padre aborrecido destaca mais detalhes do que, supostamente, havia acontecido:

“Uma mulher chamada Adriana, assistente social (sem qualquer vínculo com a Santa Casa) incitou-a a mentir dizendo que era sua prima e que a havia convidado para cuidar dela em sua casa. Na verdade, ela desejava subtrair a gestante de nossa instituição e encaminhá-la a alguma casa de acolhimento à mulheres vítimas de violência”, destaca.

Por fim, o padre disse que a mulher foi embora ainda no domingo, (17). Segundo o padre, a mulher, em tom de ironia, disse a ele que a assistente social foi resgatá-la.

“No domingo à tarde, enquanto eu celebrava a Santa Missa, a hóspede surtou dizendo que queria ir embora e a suposta “prima” veio correndo para resgatá-la de nossas mãos perversas. Quando cheguei, a jovem havia saído com seus pertences sem sequer assinar um termo de saída voluntária, como prescreve o nosso regulamento”, contou o padre.

A diocese de Anápolis, responsável pelo movimento Pró Vida, não respondeu às mensagens encaminhadas pelo Mais Anápolis.

Fonte Mais Anápolis

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