O autoproclamado presidente venezuelano já esteve na Colômbia, onde participou de um show humanitário, o Venezuela Aid Live, depois se reuniu com presidentes do Brasil, Paraguai, Argentina e, neste sábado (2) chegou ao Equador, onde se encontrou com Lenín Moreno.
Ao retornar, Guaidó poderá ser preso, uma vez que viajou contrariando uma ordem judicial que o proibia de deixar a Venezuela. Em contrapartida, convocou novas manifestações e pediu que o povo venezuelano tome as ruas na segunda e terça-feira.
“Temos pouco para comemorar e muito para fazer, por isso vamos pedir protestos nesses dias. Sempre dentro da Constituição”, afirmou.
Na noite de sábado (2), mais um indígena venezuelano ferido no primeiro confronto registrado na Venezuela morreu em Boa Vista. Rolando Garcia Martinez, 52, estava internado no Hospital Geral de Roraima (HGR) desde o dia 22 de fevereiro e seu estado era considerado grave.
Na quinta (27), o também indígena Kliver Alfredo Perez Rivero, 24, também morreu no HGR. Os dois foram atacados com arma de fogo na comunidade San Francisco de Yuruaní por militares de Nicolás Maduro que tentavam proibir a passagem de venezuelanos para buscar ajuda humanitária no Brasil.
O hospital de Boa Vista mantém o atendimento a outros 20 venezuelanos feridos em confrontos internos no país vizinho. A maioria deles foi alvejada logo após a fronteira com o Brasil ser fechada por ordem de Nicolás Maduro.
Fonte G1