Denunciada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal e cantora gospel Flordelis (PSD-RJ) chegou a ser mãe de criação e “sogra” dele antes de se casarem. As relações familiares do clã, que reunia 55 filhos (51 deles adotivos), foram investigadas e, segundo a Polícia Civil do Rio, estão por trás do assassinato. Nos anos 90, quando adolescente, Anderson começou a frequentar a casa onde Flordelis morava na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. À época, ele conviveu com os três filhos biológicos do primeiro casamento dela e outras quatro crianças adotadas —segundo a polícia, de forma ilegal (sem autorização da Justiça). A partir desse convívio, Anderson logo passou à condição de filho de criação de Flordelis e, mais tarde, assumiu a posição de genro da futura parlamentar. isso porque Anderson namorou Simone dos Santos Rodrigues —filha biológica do primeiro casamento de Flordelis, que também foi presa na segunda-feira (24) acusada de envolvimento na morte do pastor. Posteriormente, Flordelis e Anderson engataram um relacionamento e, em seguida, um casamento que durou até o assassinato dele no ano passado. O pastor era uma espécie de gerente da família —além do dinheiro, administrava as relações do clã. Ao lado de Flordelis, Anderson se tornou pastor. O casal dizia ter 55 filhos —três do primeiro casamento de Flordelis; outro, fruto da segunda união, e mais 51 adotivos. Ao todo, foram detidos na segunda-feira passada cinco filhos e uma neta de Flordelis. A deputada não pôde ser presa porque tem imunidade parlamentar. Dois outros filhos já se encontravam detidos.
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