O premio FIFA The Best é a premiação oferecida para o melhor jogador do ano oferecido pela Fifa, é uma distinção anual para futebolistas entregue aos dois jogadores ( de ambos os sexos), considerados os melhores do mundo. A premiação foi criada em 1991, e teve uma alteração em 2009 em sua denominação para a premiação masculina, quando anunciou-se a unificação desta coma Ballon d’Or, que era entregue pela revista francesa Fance Football, criando assim a FIFA Ballon d’Or. A parti de 2016 a FIFA e a revista voltou a realizar a premiação separada, denominando-a nessa nova fase The Best FIFA Football Awards.
Na ultima segunda-feira (23), aconteceu à edição 2019 do evento, no Teatro Scala de Milão, na Itália. Lionel Messi foi eleito pela sexta vez o melhor jogador do mundo, se tornando o maior ganhador da sua categoria, deixando para trás seu concorrente Cristiano Ronaldo que não compareceu ao evento. Messi também se igualou a brasileira Marta em numero de títulos. A premiação levou em consideração a sua brilhante atual no Barcelona, onde o atleta é o camisa 10 da equipe.
Mas o evento contou também com outras premiações, a primeira foi o Puskas, Daniel Zsori do Debreceni, desbancando o Messi na categoria, em seguida Jurgen Klopp técnico do Liverpool , foi eleito o melhor técnico do mundo. O Brasil foi bem representado pelo Alisson, goleiro titular da seleção brasileira que também atua no Liverpool , eleito o melhor goleiro do mundo e também escolhido para o time ideal. O premio de fã do ano veio para uma brasileira, Silvia Grecco, que narra no estádio os jogos do palmeiras para o filho que é cego. Dentre outros premiados.
Mas o destaque da noite veio para o discurso da Megan Rapinoe, dos Estados Unidos, eleita melhor jogadorea do mundo.
Rapinoe discusou contra o racismo e a homofobia no futebol
– Uma das histórias que me inspiraram muito esse ano foi de Raheem Sterling e Koulibaly. Eles fizeram grandes histórias no campo mas a maneira como encararam o racismo este ano e provavelmente em toda a sua vida… A torcedora iraniana que colocou fogo no próprio corpo apenas por ter ido a um jogo, as jogadoras LGBT que lutam contra a homofobia. Se todo mundo se posicionasse contra o racismo como todas essas pessoas se posicionaram, se todos se posicionassem contra a homofobia como as jogadoras LGBT fazem para jogar futebol. Temos grandes oportunidades, temos grande sucesso, uma grande plataforma. Temos a oportunidade de usar esse jogo lindo para realmente mudar esse mundo para melhor. Temos um poder incrível nesta sala – afirmou Megan Rapinoe ao receber o prêmio.
Por: Janayna Carvalho
