Família diz que jovem morreu de infecção no fígado por falta de cirurgia

 A família de uma estudante de 19 anos diz que a jovem morreu de infecção no fígado depois de o Hospital de Urgências de Anápolis (Heana), a 55 km de Goiânia, onde ela estava internada, não fazer uma cirurgia para tratar o quadro clínico. Auane Camargo Lemos teve a morte confirmada no último domingo (24/7). A polícia investiga se houve negligência médica.

A mãe da jovem, Sueli Camargo, disse ao G1 que a filha morreu depois de ficar internada por duas semanas. Segundo relatos, Auane começou a sentir fortes dores abdominais no início de julho. Por isso, a família procurou atendimento médico no Heana. O hospital informou que apura o que ocorreu e vai se manifestar sobre o caso assim que possível.

A tia da jovem, Tatiane Camargo, contou que a sobrinha precisava do procedimento cirúrgico, mas que era atendida apenas com medicamento na unidade de saúde e liberada para voltar para casa. Os sintomas, porém, se agravaram após o fim do efeito dos remédios para dor.

“Ela foi para o hospital tomar remédios mais eficazes e se tivessem feito a cirurgia, talvez ela estivesse viva, aqui com a gente. Os médicos passavam remédio na veia e mandavam embora para casa”, afirmou a tia.

A Polícia Civil solicitou exame cadavérico no corpo de Auane para saber as causas da morte por laudo emitido por um perito médico do Instituto de Medicina Legal (IML).

Sintomas

Depois de reclamar da falta de atendimento adequado no hospital, a família contou que procurou um médico de uma clínica particular, que teria advertido aos parentes sobre a urgência da internação e de procedimento cirúrgico.

Assim que recebeu o alerta do médico particular, a família voltou com Auane para o hospital, e ela ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas, segundo a tia, a cirurgia não foi feita.

A certidão de óbito de Auane Camargo diz que ela morreu de choque misto (séptico e hemorrágico), distúrbio de coagulação e abcesso hepático (infecção no fígado), causas que podem ter sido agravadas pela doença de Lúpus.

Fonte: Metrópoles 

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