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Execução em guarulhos Gritzbach delatou policiais à corregedoria oito dias antes de ser morto

Derrite, durante coletiva nesta segunda-feira — Foto: Divulgação/SSP

O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, assassinado a tiros ao sair do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), na sexta-feira (8), havia prestado depoimento à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo oito dias antes de ser morto. De acordo com o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, Gritzbach falou sobre suposta extorsão praticada por agentes da corporação, no dia 31 de outubro.

Além de policiais civis, também são alvos de inquérito policiais militares que prestavam serviço de segurança para o empresário. Quatro deles, contratados para proteger Gritzbach na saída do aeroporto, mas que não chegaram a tempo por conta de suposta falha mecânica do carro em que estavam, foram afastados das funções e tiveram os celulares apreendidos. Os aparelhos serão periciados, assim como o veículo que supostamente teve uma pane.

— Até o momento, não tem nenhuma informação de que havia policiais civis entre os atiradores. Mas a gente não descarta essa possibilidade. Não descarta nenhuma possibilidade, na verdade. Até porque ele (Gritzbach) delatou muitos policiais civis na corregedoria. Tem alguns fatos que chamam a atenção, que é o fato de os policiais da escolta terem atrasado justo naquele dia. Mas todas as peças vão se encaixando — declarou Derrite.

Muita coisa ele quer jogar um ‘balão de ensaio’ para também se livrar da acusação de duplo homicídio. A gente tem que ser cauteloso e tudo tem que ser apurado — afirmou Dian, mencionando processo no qual Gritzbach respondia pelos assassinatos de Anselmo Bicheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, ambos ligados ao PCC.

Já as investigações sobre policiais militares tiveram origem em denúncia à corregedoria feita por um policial que desconfiou da “postura” dos seguranças que escoltavam Gritzbach em uma audiência no Fórum Criminal da Barra Funda. Os seguranças eram PMs e, na ocasião, usavam o mesmo carro — uma Amarok — que supostamente quebrou na sexta-feira, no caminho para o aeroporto.

Fonte O Globo

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