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Em protesto contra Ferrogrão Indígena passa urucum em participantes de evento

Uma liderança indígena do povo Kumaruara, do Baixo Tapajós, no Pará, esfregou urucum no rosto de participantes do seminário que está tratando sobre a viabilidade dos aspectos socioambientais da ferrovia Ferrogrão. O evento ocorreu na terça-feira (7/5), na Universidade do Oeste do Pará. O ato protagonizado pelo nativo foi um protesto contra a construção da ferrovia, que se estenderá do estado do Mato Grosso ao Pará.

Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o empreendimento afeta não apenas as aldeias e povos indígenas Munduruku e Kayapó Paranã, mas também ameaça toda a biodiversidade presente nessa região, que é alvo de desmatamento.

“O urucum simboliza a resistência dos 14 povos do Baixo Tapajós, representando a luta ancestral dos povos indígenas que estão em risco caso o referido projeto seja aprovado”, explica a Apib, sobre o protesto do líder indígena Naldo Kumaruara.

O que é a Ferrogrão?

Com 933 quilômetros (km) de extensão, a expectativa é a de que a ferrovia Ferrogrão ligue Sinop, em Mato Grosso, ao porto paraense de Miritituba. O projeto é defendido por setores do agronegócio como uma alternativa à rodovia BR-163, principal via de escoamento do agro no Centro-Oeste.

Em 2017, o governo do ex-presidente Michel Temer editou uma medida provisória, que depois foi convertida em lei, que alterava os limites de quatro unidades de Conservação do Pará para a construção da ferrovia.

O Psol entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no  Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro do ano passado, o ministro Alexandre Moraes suspendeu, por 6 meses, a ação que julgava a constitucionalidade da construção da ferrovia e também determinou a realização de estudos de impacto ambiental e consulta aos povos impactados pela obra.

Logo em seguida, o Ministério dos Transportes criou um grupo de trabalho para acompanhar os processos e os estudos relacionados ao projeto, além de discutir aspectos socioambientais e econômicos da obra.

Fonte Correio Braziliense 

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