Em Goiás golpistas que prometiam “octilhão” de reais a fiéis são alvo da polícia

Uma quadrilha que usava a fé para aplicar golpes financeiros foi alvo de uma operação policial nesta quinta-feira (30/1) em Goiás. O grupo, que se apresentava como lideranças religiosas, prometia riquezas milagrosas a fiéis e convenceu milhares de pessoas a investirem em falsas transações financeiras. A investigação da Polícia Civil (PC), que faz parte da terceira fase da Operação “Falso Profeta”, contou com a participação de 90 policiais e foi realizada no Distrito Federal e em seis estados: Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão contra 15 suspeitos, além do bloqueio de contas bancárias que acumulavam R$ 7,9 milhões. A Justiça também determinou a proibição do uso de redes sociais pelos investigados.

Promessa de fortuna

Segundo a PC, o grupo criminoso, formado por cerca de 200 integrantes, lesou pelo menos 50 mil pessoas no Brasil e no exterior. Entre os suspeitos, há lideres religiosos, advogados, influenciadores digitais e administradores de redes sociais, que atuavam de forma estruturada e hierarquizada.

Os investigados usavam a teoria conspiratória “Nesara-Gesara” para atrair as vítimas, a maioria evangélica, alegando que elas haviam sido escolhidas por Deus para receber quantias exorbitantes de dinheiro. Para isso, as pessoas eram convencidas a depositar suas economias em supostos investimentos ou projetos humanitários fraudulentos, sob a promessa de retorno financeiro imediato.

Um dos maiores golpes investigados no país

A investigação teve início há mais de dois anos e aponta que o esquema movimentou mais de R$ 160 milhões desde 2019. Nessa terceira fase da operação, a polícia busca desarticular os principais membros do grupo. Até o momento, quatro pessoas foram presas preventivamente e condenadas ao longo das investigações. Foram identificadas aproximadamente 40 empresas fantasmas e mais de 800 contas bancárias suspeitas ligadas ao esquema. Os criminosos podem responder por estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

*Com informações do Correio Braziliense

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