Três pessoas morreram durante uma operação para destruir artefatos explosivos apreendidos em uma operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em Guaporé, na Serra Gaúcha, nesta quinta-feira (8). As vítimas eram dois militares do Exército e um civil.
O acidente também deixou pelo menos cinco feridos que foram encaminhados ao Hospital Manoel Francisco Guerreiro, no mesmo município. Segundo informações do hospital, todos têm quadro estável e alguns receberam alta ainda na quinta.
Por meio de nota, o Comando Militar do Sul confirmou a ocorrência e identificou os três mortos como sendo o 1º Sargento Roberto Czremeta, do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda, e o 3º Sargento Diego Piedade de Souza, do 3º Batalhão de Comunicações.
A terceira vítima é Irineu Ghiggi, funcionário da empresa de britagem que teve uma área de sua pedreira requisitada pelo Exército para detonação do material apreendido, também localizada em Guaporé. As idades não foram divulgadas na nota.
O CMS informou ainda que foi instaurado um IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar as circunstâncias do fato e prestou condolências aos familiares das vítimas. Segundo o IGP-RS (Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul), o local continuará a ser periciado nesta sexta-feira. Uma equipe de peritos esteve na pedreira ainda na quinta, mas o trabalho será retomado depois da detonação dos explosivos que restam.
Ainda de acordo com a nota do IGP, a perícia buscar identificar os explosivos que causaram o acidente e o raio de projeção dos estilhaços. Os corpos das três vítimas foram levados para necropsia em Passo Fundo (a cerca de 105 quilômetros de distância).
O material apreendido na Operação Explosive, realizada na manhã desta quinta, é de uso restrito e controlado pelo Exército, que apoiou o trabalho da Polícia Civil.
Foram apreendidos mais de 730 quilos de artefatos explosivos e 338 metros de acessórios para a detonação, como cordéis detonantes e outros, que estavam armazenados de forma irregular na sede e no galpão de uma empresa do ramo de terraplanagem
A investigação, que durou seis meses, apontou que, apesar da compra regular, a empresa adquiria os explosivos em quantidade maior do que a necessária para obras.
Segundo a delegada Marina Goltz, responsável pela operação, a investigação ainda apura qual era a destinação dada pela empresa ao material comprado em excesso. Em rede social, a Polícia Civil afirma que os artefatos eram “guardados e utilizados mais tarde em outros projetos de forma irregular”.
Ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Guaporé. Dois homens foram presos por posse ilegal de arma de fogo, um deles enquadrado também em posse ilegal de acessórios de arma de fogo e de artefatos explosivos. A polícia diz que a operação também combate delitos contra a fauna e poluição ambiental.
Fonte: Folhapress
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