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Destruição Deixada Por Ciclone no Sudeste da África

Helicóptero das Forças de Defesa Nacional da África do Sul sobrevoa área inundada de Beira, em Moçambique, nesta quarta-feira (20) — Foto: Maryke Vermaak / AFP

O presidente Nyusi pediu para aqueles que vivem perto de rios na região que “deixam a área para salvar suas vidas”, porque as autoridades poderiam não ter outra escolha senão abrir as barragens, apesar de as terras já estarem inundadas. Em Moçambique, uma zona de 100 km de extensão segue totalmente inundada nesta quarta, segundo o ministro do Meio Ambiente, Celson Correia. Grupos humanitários estão tendo dificuldades para chegar até os sobreviventes isolados em áreas remotas país. Imagens divulgadas por agências de notícias mostraram na terça-feira que havia desalojados aguardando ajuda em cima de árvores.  Moçambicanos que moram no exterior se desesperam sem informações sobre os moradores da cidade. Eles buscam informações pelo Facebook e em grupos criados por voluntários no WhatsApp. Em Beira está o segundo maior porto moçambicano e a cidade serve como passagem para países da região que não têm saída para o mar. A mídia local afirma que já falta alimento e combustível em partes do centro de Moçambique por causa do isolamento da cidade.  Nesta quarta-feira (20), a ONU aprovou ajuda de US$ 20 milhões – cerca de R$ 75 milhões – para ajudar as vítimas do Idai. A União Europeia também anunciou apoio de 3,5 milhões de Euros, equivalentes a R$ 15 mi, para os três países afetados pelo ciclone. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou envio de ajuda médica ao Moçambique, ao Zimbábue e ao Malaui. Segundo o órgão, o carregamento é suficiente para ajudar 10 mil pessoas durante três meses, inclusive para pacientes em estado grave.

Imóvel onde funcionava o projeto 'Iluminando Vidas', em Beira, Moçambique, ficou destruído pelo ciclone Idai — Foto: Jeferson Antônio Miguel/ Arquivo Pessoal
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