O deputado federal presidente estadual do PSL-GO, afirmou, nesta segunda-feira, 25, ao programa Observatório, da Rádio 96 FM, que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril é totalmente atípico para pessoas conservadoras e pessoas de bem assistirem. “Acho que foi falado mais de 50 palavrões. Onde está na bíblia a previsão para tanto palavrão? Pareceu mais uma reunião de cabaré”, comparou.
Waldir, que liderou a bancada do PSL na Câmara quando Jair Bolsonaro era do partido, disse que o governo se afastou do combate à corrupção. “Os filhos do presidente estão extremamente envolvidos em corrupção, em milícias digitais e milícias comuns”, afirmou. Segundo o parlamentar, outros fatos ainda estão por vir e vão surpreender, que antes de encerrar o mandato de Bolsonaro, os filhos terão problema com a Justiça.
Durante a entrevista, um bolsonarista chamou o deputado de ‘fanfarrão’ por ter ‘colado’ em Jair Bolsonaro e, posteriormente, ter dito que implodiria o presidente. “A história vai mostrar que muitos continuam defendendo bandido”, respondeu o deputado. “Eu, se fosse você, pediria ao [Wilson] Witzel para reservar uma cela em Bangu 8 para o atual presidente”, afirmou.
“FUI GADO, COMI CAPIM, MAS EU MUDEI”
Para a campanha eleitoral de 2022, Waldir disse que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro é seu pré-candidato número um à presidência da república. “Ele não quer saber de política, mas hoje seria o nome ideal para a presidência. Eu teria um segundo nome: o apresentador Luciano Huck – jovem, espetacular, tem muita personalidade e que pode ter um excelente destaque”, disse.
De acordo com o deputado, a República de hoje envergonha. “Fui gado. Comi capim, mas eu mudei. Me equivoquei. Hoje não faço mais parte dessa boiada. Não sou tocado à base de berrante. Me envergonha ter eleito um presidente assim”, declarou.
Texto: Weber Witt | Foto: Pedro Ladeira | Rádio 96.3 FM, Rádio São Francisco 97.7 FM (Anápolis) / Rádio Cultura 101.1 FM (Catalão)