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Defesa de deputado Amauri Ribeiro pede ao STF para ele não ser preso

A defesa do deputado estadual Amauri Ribeiro (UB) pediu nesta sexta-feira (9) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeite o pedido para que o parlamentar seja preso. Ribeiro admitiu ter feito doações para os acampamentos antidemocráticos que foram montados em frente a quartéis de Brasília como forma de questionar o processo eleitoral em 2022.

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Em nota, o parlamentar afirmou que as falas foram tiradas de contexto e que criminaliza os atos “absurdos e anti-democráticos” ocorridos no dia 8 janeiro (leia íntegra da nota no final da matéria). A fala do deputado estadual aconteceu durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) na terça-feira (6), em meio a uma discussão com o deputado Mauro Rubem (PT).

Na petição, o advogado Demóstenes Torres destaca que os deputados têm o direito inviolável a opiniões, palavras e votos resguardados pelo Estatuto dos Congressistas, previsto na Carta Magna, a Constituição do Estado de Goiás. “Feitas essas explanações, requer a rejeição de eventual pedido de prisão preventiva contra o peticionante, porquanto incabível e desnecessária”, escreveu.

Além disso, a defesa do deputado também reafirmou que as declarações dele foram tiradentes e contexto e solicitou uma reunião com o ministro. “Pelo exposto, informo a Vossa Excelência que iremos peticionar no inquérito responsável para colocar o Deputado Amauri Ribeiro completamente à disposição de Vossa Excelência e de todas as autoridades Brasileiras”, escreveram.

Nesta quinta-feira (8), o presidente nacional do União Brasil (UB), Luciano Bivar, afirmou que o diretório do partido em Goiás deve apurar as falas do deputado. “É tão estapafúrdio que fica difícil de acreditar. Acredito que o diretório, que é presidido pelo Caiado, precisa ver o que realmente aconteceu para saber se isso é verdadeiro e se ele estava lúcido”, disse.

Bivar afirmou ainda que o parlamentar é um réu confesso e que deveria ser condenado. “Ele mesmo diz que financiou o golpe, que estimulou os atos antidemocráticos e que é um terrorista. Ele é um réu confesso e se os poderes institucionais estão investigando as pessoas que contribuíram para aquilo e ele admitiu que ajudou, certamente, ele deve sofrer as condenações legais”, destaca.

Durante a sessão plenária da Alego, Ribeiro admitiu ter feito doações para os acampamentos antidemocráticos que foram montados em frente a quartéis de Brasília como forma de questionar o processo eleitoral em 2022. Além de dinheiro, o parlamentar afirmou ter ajudado os golpistas com mantimentos e até ter acampado no local.

“Eu ajudei a bancar quem estava lá […]. Eu ajudei, levei comida, levei água, dei dinheiro”, disse. “Mandem me prender, eu sou um bandido, um terrorista, um canalha, na visão de vocês”, completou, em tom de ironia.

Íntegra da nota do deputado

O deputado estadual Amauri Ribeiro esclarece que as suas falas foram retiradas de contexto com o claro e evidente objetivo de associar sua imagem aos atos criminosos que aconteceram em Brasília (08/01).

Como tem sido enfatizado em suas falas, o deputado destaca que é preciso separar em dois momentos os fatos que aconteceram no Brasil depois do resultado das últimas eleições.

1) amplamente divulgado pela mídia, as manifestações, em sua grande maioria, foram realizadas de forma pacífica por patriotas que permaneceram acampados na porta de quarteis e não cometeram nenhum tipo de crime. Pessoas que estavam ali exercendo o direito fundamental à livre manifestação previsto na nossa constituição.

2) sobre os crimes cometidos em Brasília, Amauri ribeiro enfatiza que sempre condenou e pediu punição para aqueles que cometeram atos de violência e depredação. Da mesma forma, o deputado destaca que aquelas pessoas que não cometeram nenhum tipo de crime e estão presas até hoje sejam soltas imediatamente.

Sobre a doação de pequena quantidade de água e alimentos aos patriotas, elas foram feitas até o dia 31 de dezembro para pais de família, mães, avós, crianças, que nunca cometeram nenhum crime e estavam ali lutando por seu país. Esse fato não tem nenhuma relação com os atos de vandalismo que aconteceram em Brasília.

Fonte g1

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