Um casal de namorados se tornou réu apontado como responsável pela morte a tiros três pessoas em uma chácara em Silvânia, a 85 km da capital goiana. Uma terceira pessoa que participou do crime ainda não foi identificada, segundo denúncia do Ministério Público.
O casal Denismar Ricardo e Suzana Vilefort, ambos de 49 anos, e a jovem Jéssica Vilefort, de 29, filha dela, foram assassinados a tiros no dia 2 de fevereiro. Dois homens invadiram o local dizendo que estavam cumprindo um mandado de prisão e executaram a família a tiros.
Um dos homens que invadiu a chácara era Thiago Tavares Pimentel, ex-policial penal de 44 anos. Conforme a apuração policial, ele teria agido a mando da namorada, Luiza Nery Vieira, de 39. O outro homem, o comparsa de Thiago, ainda não foi identificado pela polícia.
Luiza teria planejado o crime porque “nutria animosidade em decorrência de desavenças de ordem pessoal e patrimonial”, segundo texto da decisão judicial. Ela é ex-esposa da vítima Denismar, que era caseiro da chácara há 25 anos. Denismar e a vítima Suzana estavam juntos há 5 anos. Jéssica se referia a ele como pai. De acordo com as investigações, Jéssica e Suzana só foram mortas para que não houvesse testemunhas do crime.
A namorada de Jéssica Vilefort também estava no momento do crime. Um dos executores atirou na direção da cabeça dela, mas o disparo acertou a mão esquerda dela. A jovem se fingiu de morta e foi a única sobrevivente, contando à polícia posteriormente sobre toda a dinâmica do crime.
Thiago Tavares fugiu do local com um carro roubado de um posto de combustível ao lado. Ele fugiu para Cristalina, mas acabou se entregando para a polícia dois dias depois em Alexânia e confessou o crime. Já Luiza Nery foi presa no dia 14 de fevereiro.
Inicialmente foi divulgado que a chácara onde ocorreu o crime ficava em Leopoldo de Bulhões. No entanto, a investigação precisou que a localização fica na área do município vizinho de Silvânia.
O casal vai responder por homicídios por motivo torpe, que dificulta defesa da vítima, para assegurar impunidade, além de tentativa de homicídio e roubo.
Fonte Metrópoles
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