Lorivan Lima, dono da funerária Apax e do carro que foi apreendido com 300 kg de maconha nesta segunda-feira, disse que o homem que foi preso e responsabilizado pelo transporte da droga, não trabalha para ele. O seu funcionário, que se chama Jheykson Albuquerque Ribeiro Dias está desaparecido, não atende o celular, e não visualiza as mensagens desde domingo (14). De acordo com o empresário, Jheykson saiu de Goiânia com destino a Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, para pegar um corpo que estava na cidade. Além do carro, o dono da funerária disse que o motorista levou dois caixões: um padronizado e outro que é usado para pessoas acima do peso. Segundo Lorivan, o carro era rastreado e o dono percebeu que o motorista tinha mudado de rota. Resolveu perguntar o motivo para ele, que disse que, na verdade, o corpo iria ser buscado em Ponta Porã, também no Mato Grosso do Sul. Após o motorista sumir, não atender o telefone, nem responder ás mensagens, o dono da funerária ligou para a empresa de rastreamento, que informou que o carro estava preso em Jataí.
Apreensão
O cabo diz que a corporação estava em operação nesta segunda-feira (15) e que todo veículo parado era abordado. Quando a PM parou o motorista que conduzia o carro da funerária, ele demonstrou muito nervosismo. O condutor disse que estava transportando vítimas de Covid-19 da cidade de Ponta Porã para Goiânia, e que por isso os caixões estavam lacrados e envolvidos com papel filme, porém ele estava sem a guia de transporte de corpos. Foi então que a polícia resolveu revistar o carro e encontrou 300 kg de maconha nos caixões. O condutor foi levado delegacia de Jataí e autuado em flagrante por tráfico de drogas.
Fonte: Mais Goiás