De acordo com o Corpo de Bombeiros, no 60° dia de buscas, a corporação trabalha com 129 militares no local; 78 máquinas pesadas ajudam operação No dia em que a tragédia de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, completa dois meses, a Polícia Civil de Minas Gerais divulgou que subiu para 214 o número de mortos identificados. Outras 91 pessoas seguem desaparecidas. Veja mais: Vale tem R$13,65 bi bloqueados após tragédia em Brumadinho De acordo com o Corpo de Bombeiros, nesta segunda-feira (25), a corporação trabalha com 129 militares no local. Além disso, 78 máquinas pesadas auxiliam nas buscas em 23 frentes. A destruição causada pelo rompimento da barragem atingiu também cursos d’água. O Rio Paraopeba, em Minas, está morto. A Fundação SOS Mata Alântica divulgou um levantamento feito, entre os dias 8 e 14 de março, que comprovou que contaminantes mais finos estão passando pela barreira da hidrelétrica de Retiro Baixo, em Felixlândia (a 193 km de BH), e seguem descendo até a represa de Três Marias (a 271 km de BH), que deságua no Rio São Francisco. Segundo os dados, nove dos 12 pontos analisados entre Felixlândia e Pompéu, no ponto onde o Rio Paraopeba deságua no Rio São Francisco, já estão com água imprópria para o consumo da população. Em alguns pontos, a falta de transparência da água, chamada de turbidez, está até seis vezes maior do que o permitido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente. Metais como ferro, manganês, cromo e cobre também apresentam concentração acima do permitido pela legislação.
Fonte R7
