Os brasileiros que virão da China, que vão ficar em quarentena na Base Aérea de Anápolis, já têm alguns detalhes definidos da rotina . O brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, da Força Aérea Brasileira (FAB), revelou que eles só poderão sair dos quartos usando máscaras cirúrgicas, receberão cinco refeições ao dia e terão acesso livre ao celular.“Por hora, serão 34 brasileiros que retornarão. Compramos roupas de cama, berços, fraldas, brinquedos e até cortinas com material anti-alergênico para atender às solicitações”, afirmou. Os repatriados viajarão 18,3 mil km entre Wuham e Anápolis. Inicialmente, a previsão era de que o grupo chegasse ao Brasil na manhã de sábado. No entanto, segundo os militares, eles devem desembarcar entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. A média de idade dos repatriados é de 28 anos. Entre eles há casais, homens e mulheres solteiros, duas mulheres com filhos pequenos – que ficarão em quartos com cama e berço –, e ainda uma família com cinco integrantes que ficarão em quartos contíguos. “A área onde as pessoas irão ficar é isolada, não há problema. As pessoas que estão vindo estão assintomáticas”, pontua o comandante da guarnição, coronel aviador Gustavo Pestana Garcez. O presidente da Anvisa, o almirante Antônio Barra Torres, falou sobre o receio por parte da população de Anápolis, sobre a possibilidade de algum tipo de contágio por conta da chegada do grupo à cidade. Torres, que é médico, disse que a situação é plenamente compreensível, mas que, nesta hora, é preciso “acolher” os repatriados. Ele citou o acidente radioativo com o Césio 137, há 32 anos, em Goiânia, onde atuou, para comentar o assunto. “Trabalhei no Césio e via o medo. É normal.
Anápolis informa