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Brasileiros que virão da China devem ficar de quarentena em Anápolis, Florianópolis e Nordeste

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta segunda-feira (3), em entrevista à Rádio Gaúcha, que o governo avalia montar a quarentena para brasileiros que voltarem de Wuhan (China) em Anápolis (GO), Florianópolis ou em uma cidade do Nordeste. Segundo Onyx, no momento, a tendência é que seja na cidade goiana. O governo decidiu no fim de semana realizar uma operação para buscar os brasileiros que estão na cidade chinesa, origem do surto de coronavírus. De acordo com Onyx, deverão voltar ao país cerca de 30 a 40 pessoas. Ao chegarem ao Brasil, elas deverão ficar em quarentena, em um local que ainda vai ser definido pelo governo. Onyx informou que Anápolis é uma opção viável por já ter tido uma experiência semelhante, na década de 1980, quando houve uma contaminação com o elemento químico Césio em Goiânia, cidade vizinha. “Há uma sinalização muito forte para Anápolis, porque no período do Césio, lá atrás, foi uma área militar que trabalhou com essa coisa do isolamento, que é importante para não permitir eventualmente um escape de vírus. Eles já têm uma bagagem nessa área, mas não há nada definido”, disse o ministro. “Uma das hipóteses é Florianopolis, que tem uma base que teria condição de fazer isolamento. Dentre outras alternativas, tem alternativas no Nordeste também. Isso ainda está em análise do Ministério da Defesa”, completou Onyx. Segundo Onyx, o governo acertou com o governo de Israel para que sejam feitas no país, na ida e na volta, as paradas técnicas do avião que buscará os brasileiros na China. O ministro acredita que seja possível enviar o avião no máximo na terça-feira (5), com retorno no final da semana. A situação dos brasileiros egressos de Wuhan é o tema de uma reunião entre ministros no Palácio do Planalto nesta segunda. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta segunda-feira (3), em entrevista à Rádio Gaúcha, que o governo avalia montar a quarentena para brasileiros que voltarem de Wuhan (China) em Anápolis (GO), Florianópolis ou em uma cidade do Nordeste. Segundo Onyx, no momento, a tendência é que seja na cidade goiana. O governo decidiu no fim de semana realizar uma operação para buscar os brasileiros que estão na cidade chinesa, origem do surto de coronavírus. De acordo com Onyx, deverão voltar ao país cerca de 30 a 40 pessoas. Ao chegarem ao Brasil, elas deverão ficar em quarentena, em um local que ainda vai ser definido pelo governo. Onyx informou que Anápolis é uma opção viável por já ter tido uma experiência semelhante, na década de 1980, quando houve uma contaminação com o elemento químico Césio em Goiânia, cidade vizinha. “Há uma sinalização muito forte para Anápolis, porque no período do Césio, lá atrás, foi uma área militar que trabalhou com essa coisa do isolamento, que é importante para não permitir eventualmente um escape de vírus. Eles já têm uma bagagem nessa área, mas não há nada definido”, disse o ministro. “Uma das hipóteses é Florianopolis, que tem uma base que teria condição de fazer isolamento. Dentre outras alternativas, tem alternativas no Nordeste também. Isso ainda está em análise do Ministério da Defesa”, completou Onyx. Segundo Onyx, o governo acertou com o governo de Israel para que sejam feitas no país, na ida e na volta, as paradas técnicas do avião que buscará os brasileiros na China. O ministro acredita que seja possível enviar o avião no máximo na terça-feira (5), com retorno no final da semana. A situação dos brasileiros egressos de Wuhan é o tema de uma reunião entre ministros no Palácio do Planalto nesta segunda.

Lei de quarentena

De acordo com Onyx, o país precisa de uma lei de quarentena para definir as regras de como deverão ser tratados os brasileiros que voltarem de Wuhan. Ele afirmou que o texto deve ser enviado ao Congresso ainda nesta segunda. “Nós precisamos fazer uma coisa para cobrir uma lacuna que o Brasil tem: por incrível que pareça, o Brasil não tem uma lei de quarentena sanitária”, disse. Onyx informou que as regras devem ser estabelecidas por meio de uma medida provisória. “Dá entrada ainda hoje [segunda] no Congresso Nacional. E amanhã [terça-feira] deve ser votada na Câmara, em regime de urgência, e quarta-feira no Senado, de tal forma que entre a ida da equipe para buscar e a chegada das pessoas ao Brasil, o Brasil já tenha uma legislação específica de quarentena sanitária, como maior parte dos países do mundo tem”, explicou o ministro.

Matéria do G1

Ouça a entrevista na íntegra



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