Ataque dentro da Catedral deixa ao menos cinco mortos em Campinas

Foto Denny Cesare

O atirador que matou quatro pessoas e cometeu suicídio na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) no início da tarde desta terça-feira, 11, recarregou a pistola que portava uma vez – ele também tinha um revólver – e ainda possuia entre 28 e 30 munições quando foi atingido por policiais militares e se matou, segundo relato feito pelo major Adriano Augusto, comandante do 8º Batalhão da Policia Militar, em entrevista por telefone à Globonews.

Segundo o major, o atirador estava sentado dentro da igreja quando se levantou e começou a atirar ao final de uma missa. As primeiras pessoas atingidas foram as que estavam sentadas atrás dele. Augusto afirmou ainda que o criminoso só parou de atirar após ser alvejado por policiais que estavam nas imediações da catedral e entraram na igreja ao ouvir os tiros e os gritos de socorro – nesse momento, o criminoso atirou contra a própria cabeça.

“Algumas pessoas correram e policiais que estavam em frente à igreja ouviram os disparos e correram ao interior da igreja. Ele continuou com os disparos, os policiais se abrigaram e, quando foi possível, o atingiram com um disparo. Nesse momento, ele efetuou um disparo contra a própria cabeça”, afirmou. “O Samu e o Corpo de Bombeiros trabalharam juntos no resgate das pessoas. Cinco morreram no local e quatro foram encaminhadas aos hospitais”, afirmou o major do Corpo de Bombeiros, Paulo Monteiro.

No total, a Prefeitura disse que sete viaturas do Samu se envolveram nos atendimentos, além de cinco viaturas do Corpo de Bombeiros. As idades das vítimas são todas aproximadas.

Em nota, a Prefeitura de Campinas informou que mobilizou prontamente o Samu, a Rede Mário Gatti, a Guarda Municipal e a Emdec para atender às vítimas do ataque ocorrido na Catedral Metropolitana de Campinas. No texto, a Prefeitura disse que a prioridade no momento é dar total atenção aos feridos e às famílias das vítimas.