Ícone do site Anápolis Informa

Aplicava sedações “excessivas e desnecessárias” médico preso por estupros

(crédito: José Lucena/Futura Press)

A delegada Bárbara Lomba, que comanda as investigações dos estupros cometidos pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra, disse ontem que a sedação que ele aplicava nas parturientes era “excessiva e desnecessária”. O médico foi flagrado, no último domingo, em pleno ato de violência sexual contra uma mulher no momento em que era submetida a uma cesariana. Há a suspeita de que ele tenha cometido a mesma violência contra outras cinco grávidas.

De acordo com a delegada, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, município da Baixada Fluminense, “muito provavelmente” Quintella aplicava sedação em excesso nas pacientes para poder abusar delas. “A sedação pareceu desnecessária, ao final do procedimento. A vítima não estava nervosa nem agitada. Tudo indica que era feita para a prática do estupro”, afirmou.

Bárbara investiga se as sedações desnecessárias, ou em doses excessivas que possam ter causado prejuízo às vítimas, foi praticada outras vezes. Caso isso fique constatado, Quintella será responsabilizado por outros crimes. “Aí vamos avaliar qual seria o tipo penal”, disse a delegada.

De acordo com depoimentos à polícia de técnicos e enfermeiros que acompanhavam o trabalho do anestesista, Quintella utilizava três estratégias para cometer os abusos sexuais: dopava pesadamente as pacientes durante o parto; exigia que os maridos das parturientes se retirassem da sala antes que a cirurgia fosse finalizada — o que contraria a lei; e levantava uma espécie de tenda para dificultar que o restante da equipe da cirurgia enxergassem a cabeça da mulher que estava tendo o bebê.

A delegada voltou a afirmar que, pelo método utilizado por Quintella para abusar das mulheres na mesa de cirurgia, ele pode ser classificado como um criminoso em série. “Pela repetição das ações criminosas podemos dizer, por que não?, que ele é um criminoso em série”, afirmou.

Segundo Bárbara, a investigação do estupro que foi filmado está praticamente concluída. Ela disse que falta ouvir a vítima e saber qual é o resultado da perícia do material que foi apreendido e enviado, ontem, para perícia — dentre os quais a gaze que Quintella teria utilizado para limpar o próprio pênis, depois de cometer o estupro no último domingo, além dos frascos do anestésico usado para sedação.

Fonte Correio Braziliense.

Acesse este link para entrar no grupo do WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/DMylAjtICkv99Lcpufeo9O

Acesse este link para entrar no meu grupo do WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/EkR902LV0KS3TzTEMeox49

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do , Anápolis Informa através do WhatsApp (62) 98635-7564.

Sair da versão mobile