O maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos, é suspeito de ter cometido uma série de crimes no período que antecedeu a chacina de quatro membros de uma família no Incra 9, em Ceilândia, em 9 de junho último. Em duas propriedades rurais, em Edilândia e Girassol, foram pelo menos três homicídios, relatou ao Metrópoles o dono de uma fazenda na região.
O homem, que pediu para não ser identificado, afirma que Lázaro matou a tiros seu caseiro e o cunhado dele na noite de 27 de abril deste ano. Depois de render a família e matar os dois, o criminoso fugiu levando uma espingarda e três celulares.
“O José (caseiro) estava conversando com o Valmir (cunhado do caseiro), que veio visitar a irmã justamente naquele dia, e aí apareceu o Lázaro. Ele invadiu a fazenda pela mata e rendeu todo mundo, a mulher do caseiro, os quatro filhos pequenos, e deu os tiros na frente da mulher e das crianças.”
O fazendeiro declarou que seu funcionário chegou a reconhecer Lázaro como autor dos disparos, quando a polícia mostrou uma foto do suspeito, ainda no primeiro atendimento, na propriedade rural. O caseiro chegou a ser levado ao Hospital de Base, onde veio a falecer. Segundo o dono da fazenda, Lázaro também matou o caseiro de uma fazenda em Girassol. Conhecido pelo apelido de Japão, Ricardo Ossamu Araki morreu atingido por um tiro no pescoço na madrugada de 5 de junho, quatro dias antes da chacina no Incra 9.
O dono da fazenda disse que o maníaco era conhecido na região e costumava invadir os espaços rurais para roubar, matar e estuprar. Segundo ele, muitos donos de terras acabaram vendendo seus imóveis e se mudaram dali por medo do Lázaro.
“Ele vivia botando o terror por essas redondezas fazia anos. Antes eram ele e o irmão. Aí mataram o irmão e ele passou a agir sozinho. Ele cresceu ali, morou muito tempo, conhecia a mata como a palma da mão. Sabia como invadir as fazendas e fugir sem deixar rastro”, afirmou o produtor rural.
Lázaro morto
Lázaro morreu com 38 tiros, segunda-feira (28), após resistir à prisão. Os policiais de Goiás dispararam 125 tiros antes de o criminoso ser morto em uma região de Águas Lindas (GO). Desde os assassinatos na chácara Vidal, em 9 de junho, ele ficou 20 dias foragido.
A polícia quer esclarecer pontos nebulosos da relação do psicopata com uma suposta rede criminosa que pode explicar o terror espalhado pelo maníaco ao longo de 20 dias no DF e em Goiás. Crimes por encomenda, disputas de terras e especulação imobiliária estão entre as linhas a serem exploradas pelas investigações.
Há oito inquéritos abertos em Goiás sobre crimes praticados por Lázaro. O matador teria mais de 30 crimes nas costas – entre os quais, homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), assaltos e estupros.
Outros sete inquéritos foram abertos pela Polícia Civil do DF (PCDF) por roubo, homicídio e estupros. Cinco são de 2021 e um de 2009. Todos em Ceilândia, região em que o psicopata morava com a mulher e a filha.
Durante os 20 dias de fuga após matar os Vidal, Lázaro invadiu chácaras, fez famílias reféns e baleou outras quatro pessoas, entre elas um policial.
Outro fato que reforça a teoria é o dinheiro encontrado no bolso de Lázaro: R$ 4,4 mil. O dinheiro seria utilizado para o psicopata sair de Goiás, já que não havia interesse na rede que o acobertava que ele fosse preso e entregasse seus comparsas.
Fonte: Metropoles
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