Anápolis UPA da Mulher completa uma semana fechada e segue sem previsão de reabertura

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mulher Anapolina, inaugurada há menos de um mês, está fechada há uma semana e ainda não há previsão para a reabertura. A unidade, que realizou mais de 3 mil atendimentos em duas semanas de funcionamento, suspendeu os serviços devido à falta de contrato válido para a continuidade do atendimento médico. A Prefeitura justificou o fechamento afirmando que o vínculo firmado pela gestão anterior não seguiu os trâmites legais e que a UPA operava sem alvará de funcionamento. Procurada pelo DM Anápolis, a Secretaria Municipal de Saúde não informou se há previsão para a retomada dos atendimentos.

A construção da unidade foi uma das principais entregas da gestão de Roberto Naves, viabilizada com emendas da deputada estadual Vivian Naves (PP). Durante a inauguração, a UPA foi anunciada como uma solução para parte da demanda reprimida no sistema de saúde do município. O ex-prefeito alegou que o encerramento do contrato ocorreu devido à troca de gestão e afirmou que Márcio Corrêa, antes de assumir, foi informado sobre a situação e chegou a negociar a continuidade dos atendimentos com a empresa. Mesmo assim, o novo prefeito decidiu fechar a unidade.

Em nota enviada na semana passada ao DM Anápolis, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que “está atuando dentro da legalidade para reabrir as portas da UPA da Mulher o quanto antes” e justificou que o contrato para atendimento médico, firmado pela gestão anterior, foi encerrado em 31 de dezembro sem renovação. A Prefeitura também destacou que a unidade não tinha alvará de funcionamento. Durante coletiva de imprensa, Márcio Corrêa classificou a inauguração da UPA como uma “pirotecnia política”. 

SISTEMA

A UPA da Mulher é parte de um conjunto de estruturas de saúde que inclui também a Unidade de Saúde Dr. Cláudio Abadia de Paiva e a Casa da Mulher Anapolina Fernanda Moreira Constante. As unidades integraram um processo conduzido pela gestão anterior para a contratação de uma Organização Social (OS) que assumiria a administração de várias estruturas, incluindo o Hospital Municipal Georges Hajjar. O novo prefeito, no entanto, desaconselhou a continuidade da gestão pela OS durante o período de transição, citando riscos de rescisão contratual a partir de 2025.

Além da UPA da Mulher, Anápolis conta com outras duas unidades de pronto atendimento: a Pediátrica e a Alair Mafra. O governo municipal avalia mudanças no perfil dessas estruturas, com a possibilidade de torná-las todas de atendimento geral. O vice-prefeito Walter Vosgrau (MDB) já indicou que a situação está sendo analisada. “Vamos ter que rever o que fazer com a UPA da Vila Esperança, da Mulher e da Criança. Agora, com o secretariado montado e com a caneta na mão, vamos sentar e tomar uma decisão o mais rápido possível para dar uma resposta à população”, disse.

Fonte DM

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