Desde de domingo, foram registradas quatro mortes violentas em Anápolis, duas pessoas foram mortas a tiros em um intervalo de 30 minutos na noite de domingo. O primeiro caso foi registrado no Jardim Arco Verde 2º etapa, quando a vítima Paulo Ricardo Batista de Jesus, 29 anos, foi morto a tiros ao lado da esposa por um homem que invadiu a casa do casal. Em seguida, um menor Airton Vieira de 16 anos de idade foi morto a tiros em via publica, no Residencial Alfredo Abraão. Na segunda-feira, o pastor Josué Oliveira Duarte, 45 anos, foi morto após ser alvejado por 26 disparos de pistola calibre nove milímetros no portão da residência. O pai da vítima chegou a ser baleado de raspão durante o tiroteio, mas não precisou ser hospitalizados. Os casos seguem em investigação. Um jovem de 25 anos foi morto a tiros no momento em que saía de casa na noite desta terça-feira (12), na Vila Jaiara, em Anápolis. De acordo com a corporação, os autores estavam em um carro. O caso é investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios do município que contabiliza sete mortes violentas só no mês de março na cidade. De acordo com informações da Polícia Civil (PC), Bruno Henrique Ramos da Cunha saiu de casa por volta de 21 horas em sua motocicleta. Próximo da residência, a cerca de 50 metros, um veículo passou e os ocupantes atiraram contra o rapaz que foi alvejado por diversos disparos. O pai de Bruno, que estava na casa, ouviu o disparos e saiu no portão, quando viu o filho caído. Ele tentou reanimá-lo, mas sem sucesso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local. O corpo do jovem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do município. O caso será investigado pelo GIH da cidade. Segundo a corporação, Bruno tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e homicídio. A polícia vai investigar se o caso tem alguma relação com os crimes. “Ele já era conhecido da polícia e inclusive era investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios. Agora vamos buscar detalhes do veículo que foi utilizado pelos autores para dar andamento no caso”, explica o delegado Vander Coelho.