“Amor, cadê você?” depois de assassinar namorada, assassino enviou mensagem

Logo depois de assassinar a namorada Giovanna Laura Santos Peteres, de 20 anos, Leandro Araújo Marques, 22, enviou uma mensagem pelo WhatsApp para o celular da jovem perguntando onde ela estava: “Amor, cadê você?”. O assassino confesso foi preso em flagrante na madrugada desta sexta-feira (3/12),

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depois de atrair a vítima até a casa dele, em Ceilândia, e cortar o pescoço dela com uma faca. Giovanna saiu de casa, em Samambaia, no fim da tarde de domingo (28/11) para ir até a casa de Leandro. O casal manteve uma relação por cerca de três anos, mas havia rompido o namoro, que foi retomado há pouco tempo. Segundo investigações da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), na noite do crime, a jovem e o assassino iniciaram uma briga motivada por ciúmes. Leandro pegou uma faca e cortou a garganta da vítima.

O corpo da jovem ficou na casa do suspeito até a manhã de segunda-feira (29/11). Por volta das 8h, Leandro pediu o carro de um amigo emprestado, colocou o corpo da namorada e seguiu até uma estrada de terra, em Taguatinga, próximo à antiga Academia da Polícia Civil do DF. O cadáver da jovem foi jogado em meio a um amontoado de pedras.

O Correio apurou que, por volta das 9h, a mãe de Giovanna recebeu uma mensagem do celular da filha como se fosse a própria jovem que tivesse escrito. No texto, Leandro enviou: “Mãe, estou na casa do Leandro. Vou para casa ainda cedo”. O agressor ainda conversou com a sogra por ligação. Na ocasião, a mãe pediu para que Leandro fosse até à delegacia para que ajudasse na prestação de informações sobre o sumiço da filha.

Leandro concordou e afirmou que estava trabalhando em uma chácara e retornaria somente à noite para Ceilândia. A mãe de Giovanna, então, pediu a localização do genro para que ela mesma fosse encontrá-lo. Para a sogra, o rapaz disse que a jovem havia dormido na casa dele, mas pela manhã havia solicitado um transporte por aplicativo.

Depois de desovar o corpo, Leandro também enviou uma mensagem para o WhatsApp da jovem, dizendo: “Amor, cadê você? Você sumiu. Estou atrás de você”. O aparelho de Giovanna não foi encontrado.

Versão mentirosa

Os investigadores começaram a desconfiar de Leandro depois que constataram que não havia solicitação de transporte por aplicativo ao endereço do agressor. Os policiais foram até a casa do suspeito e encontraram uma mancha de sangue em uma cadeira, uma camiseta branca também suja de sangue e o suposto facão utilizado no feminicídio.

Inicialmente, o suspeito negou os fatos, mas na madrugada de domingo acabou confessando que teria matado a jovem por um motivo banal e levou os agentes até o local onde estava o corpo. Em depoimento, o acusado manteve silêncio. Ele responderá por feminicídio e ocultação de cadáver.

Fonte Correio Braziliense

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