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Amigos que mataram jovem em Goiânia porque queria saber se era psicopata viram réus

Enzo Jacomini, Jeferson Rodrigues e Raíssa Borges foram presos suspeitos de matar amiga em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

 Os três amigos que planejaram e assassinaram a jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, na capital goiana, em agosto deste ano, viraram réus. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara aceitou a denúncia oferecida contra eles, nesta quinta-feira (4/11), e os tornou réus por homicídio qualificado.

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Os amigos são Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18 anos, jovem trans conhecida como Freya, Raíssa Nunes Borges, 19, e Jeferson Cavalcante Rodrigues, 22. Eles são acusados de terem premeditado e executado a morte da garota, que morreu a facadas, após ser esganada no interior de um carro.

Psicopata?

A investigação da Polícia Civil descobriu que dentre os motivos para a morte da jovem estava o interesse de uma das acusadas, Raíssa Nunes Borges, de matar alguém para saber com ela reagiria, pois ela suspeitava que era psicopata. Ela queria saber se sentiria algum remorso. O crime repercutiu nacionalmente, após a descoberta de que os assassinos seriam amigos e pessoas do convívio da vítima.

Ariane foi atraída por eles, após ser convidada para um passeio e para tomar um lanche na região do Setor Jaó, em Goiânia. Antes de sair de casa, ela chegou a enviar uma mensagem toda feliz para a mãe, informando que sairia com amigas. Elas passariam de carro para pegá-la no Parque Lago das Rosas, no Setor Oeste, região central da cidade.

Assim que Ariane entrou no carro, teve início o plano idealizado pelo grupo. Conforme a investigação, estava acertado entre eles que Jeferson colocaria uma determinada música no som do carro e estalaria os dedos para que as meninas começassem a matá-la.

A jovem foi, primeiramente, esganada e, em seguida, recebeu facadas no tórax. Ela morreu ainda dentro do veículo e o corpo foi abandonado, em seguida, pelos acusados em uma área de mata do Setor Jaó. Ela foi dada como desaparecida entre os dias 24/8 e 30/8 – data da morte e dia em que ela foi encontrada, respectivamente.

Prisões preventivas

O juiz também converteu a prisão temporária dos acusados em preventiva. Eles continuam presos e, conforme a decisão, as defesas terão um prazo de 10 dias para se pronunciarem no processo.

Após a prisão dos três, uma quarta pessoa foi também dada como suspeita de envolvimento no crime. Trata-se de uma adolescente de 16 anos, que inclusive teria dado uma das facadas em Ariane.

Por ser menor, caso seja denunciada, o processo dela tramitará separadamente na Vara da Infância e seguirá o rito processual previsto para os casos de menores apreendidos.

Fonte Metrópoles

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