O corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, 17 anos, que estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, foi encontrado na quarta-feira (5/3) com sinais de violência, cabelo raspado e sem roupas em uma área de mata em Cajamar, em São Paulo. Nesta quinta-feira (6/3) a Justiça decretou a prisão do ex-namorado dela. O corpo estava em avançado estado de decomposição e foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para ser periciado. Familiares da adolescente foram chamados até o local e a identificaram.
A Polícia Civil de Cajamar investiga o caso. Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública informou que foram colhidos depoimentos de 14 pessoas, entre elas o ex-namorado da vítima. Diligências estão em andamento para cumprir o mandado de prisão decretado contra ele. A adolescente desapareceu após sair do restaurante de um shopping que ela trabalhava em Cajamar. Câmeras de segurança registraram o momento em que Vitória caminha em direção a uma parada de ônibus para voltar para casa e é seguida por dois homens. O pai da adolescente tinha o costume de buscá-la de carro, mas naquele dia o veículo dele estava na oficina para ser consertado.
Segundo informações da TV Globo, um dos homens entrou no mesmo ônibus que a adolescente e tinha outro veículo no ponto que Vitória desceu para chegar em casa. Ela chegou a enviar áudios para uma amiga chorando e contando que foi seguida e assediada por homens que estavam em um carro. “Acontece essas coisas eu não consigo correr. Eu paraliso. Eu não sei o que eu faço. Eu não consigo correr. Eu fico parada”, disse a adolescente em um dos áudios. Depois, Vitória não entrou em contato com mais ninguém. Após o desaparecimento, policiais inicaram as buscas pela vítima com apoio de cães farejadores.
O delegado Aldo Galiano, responsável pela investigação do caso, afirmou que há a suspeita de que a adolescente teria sido morta por “vingança”, com participação de pessoas ligadas à uma facção criminosa. O ex-namorado da vítima teve o pedido de prisão temporária decretado após as autoridades policiais observarem divergências entre o depoimento dele e os de outras pessoas ouvidas. “Há uma grande suspeita de que ele não teria participado o crime, mas que saberia que o crime seria executado”, disse o delegado ao g1. O prefeito de Cajamar, Kauãn Berto, decretou três dias de luto oficial, em memória de Vitória e em solidariedade aos familiares dela. “Esta é uma perda irreparável que causa imensa dor à sua família, amigos e a toda a comunidade cajamarense”, disse a Prefeitura.
Fonte Correio Braziliense
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